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Belo Horizonte recomenda volta de máscaras em ambientes fechados

O uso da máscara em Belo Horizonte deixou de ser obrigatório na maior parte dos ambientes fechados em 28 de abril.

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Foto: Reprodução / Agência Brasil

A Prefeitura de Belo Horizonte emitiu recomendação para que a população use máscaras a partir desta sexta-feira (3) em ambientes fechados. A decisão ocorreu diante do aumento de casos de Covid-19 e da vacinação abaixo da expectativa.

Em comunicado, a prefeitura afirmou ter enviado ofício à Secretaria Municipal de Educação para que a proteção seja utilizada nas escolas públicas e privadas, “especialmente” nas salas de aulas. Destacou, porém, que caberá às instituições de ensino a decisão.

As mesmas orientações valem para cinemas, teatros, bares, restaurantes e escritórios, por exemplo.

O uso da máscara em Belo Horizonte deixou de ser obrigatório na maior parte dos ambientes fechados em 28 de abril. A proteção continua sendo exigida no transporte público e nas instituições de saúde.

A gestão de Fuad Noman (PSD) afirma que decidiu pela recomendação do uso das máscaras em locais fechados porque foi observada tendência de aumento da incidência de Covid-19 acumulada, por grupo de 100 mil habitantes, nos 14 dias anteriores à data em que é divulgada.

Segundo os dados municipais, a taxa estava em 107,2 por 100 mil habitantes em 30 de maio. Em 10 de maio, esse número era de 47,6 por 100 mil habitantes.

“Embora até o presente momento não se observe alteração no indicador relativo à letalidade, as mudanças nas regras são uma estratégia fundamental para o enfrentamento da doença no município”, diz a prefeitura.

Em relação à vacinação, os últimos dados disponibilizados pelo município, também relativos ao dia 30 de maio, mostram índice de aplicação de segundas doses bem abaixo que o de primeiras doses entre crianças.

Conforme as informações, 81,3% da população com idade entre 5 a 11 anos recebeu a primeira dose. Já a segunda foi aplicada em apenas 54,9% da população nessa faixa etária.

Os dados do município mostram que, em relação à população total, 94,9% das pessoas que vivem na cidade tomaram a primeira dose, ou dose única, enquanto a segunda foi aplicada em 87% dos habitantes do município.

A prefeitura afirma que a variante ômicron do coronavírus continua circulando de forma predominante na cidade. “Embora os casos tenham menor gravidade, a adoção das medidas não farmacológicas segue sendo indispensável para a prevenção da Covid-19”, diz a prefeitura.

Boletim paralelo Médicos infectologistas que fizeram parte do comitê de enfrentamento à Covid-19 da prefeitura anunciaram a criação de um boletim paralelo de acompanhamento da doença na capital.

Um boletim oficial era produzido diariamente pela prefeitura, mas teve a periodicidade e número de dados reduzidos desde 31 de março. Na mesma data, o comitê que era formado por médicos voluntários foi extinto, depois da não renovação de decreto que determinava situação de calamidade pública na cidade por causa da doença.

O grupo funcionou por cerca de dois anos ao longo da pandemia, durante a gestão de Alexandre Kalil (PSD), que deixou a prefeitura para se candidatar ao governo de Minas Gerais.

Um dos infectologistas que participaram do comitê e que farão parte da elaboração do boletim paralelo, Unaí Tupinambás, afirma ser importante dar mais informações para conscientização da sociedade em relação à doença.

“Estamos preocupados com o número de casos”, diz. Também participaram do comitê extinto pela prefeitura e agora produzirão o boletim os infectologistas Carlos Starling e Estevão Urbano.

Um dos dados que a prefeitura deixou de publicar em seus boletins foi o que aponta o número médio de transmissão por infectado, ou seja, quantas pessoas alguém que tem a doença pode contaminar. O boletim deixou de mostrar também o percentual de ocupação de UTIs.

De forma inicial, o grupo pretende publicar o boletim paralelo a partir de dados do governo do estado. Ele também pedirá os dados à prefeitura via Lei de Acesso à Informação.

Representantes de sindicatos e associações farão a divulgação do material nas redes sociais. O lançamento do relatório ocorre na tarde desta sexta-feira no Sindicato dos Jornalistas, em Belo Horizonte.

A prefeitura não se posicionou sobre a iniciativa.

Folhapress

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Quarta onda de calor do ano deve se estender até a próxima semana; temperaturas podem chegar a 35°C

Fenômeno é resultado da atuação de uma área de alta pressão na parte média da atmosfera.

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Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

A quarta onda de calor do ano no país já está em vigor e deve durar até a próxima semana, de acordo com os modelos meteorológicos. Por causa disso, segundo a Climatempo, temperaturas acima da média devem ser observadas até a próxima quinta-feira (2) no Centro-Sul.

Os termômetros devem registrar as maiores marcas numa faixa que pega a região central e oeste do estado de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. Nessas regiões, as temperaturas devem atingir ou superar os 35ºC em vários pontos.

Ainda de acordo com a Climatempo, essa nova onda é resultado da atuação de uma área de alta de alta pressão na parte média da atmosfera, que age como uma barreira, mantendo o ar seco e quente e elevando as temperaturas nos próximos dias.

Essa situação vai impedir a chegada de frentes frias ao Centro-Oeste e Sudeste do país, mantendo o tempo seco e o calor intenso.

“Não é rara a condição da onda de calor agora, ainda é comum nessa [época do ano]”, explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.

“Vale lembrar que outono é uma situação de transição. Então, neste começo do outono, que é onde estamos, ainda pode ter algumas características do verão”, acrescenta.

A Climatempo destaca ainda que o calor intenso continuará nos próximos dias no Centro-Sul do Brasil, com noites abafadas, especialmente em áreas como Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, devido ao fluxo de ar quente.

Enquanto isso, em locais como Minas Gerais, leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as temperaturas mínimas podem ser mais baixas devido à presença de ar seco (veja mapa abaixo). Esse padrão deve persistir até pelo menos 2 de maio, podendo se estender até a primeira semana de maio, conforme indicam os modelos meteorológicos.

Como se forma uma onda de calor?

As ondas de calor precisam de dois principais fatores climáticos para a sua formação:

  • Massas de ar quente e seco
  • Bloqueios atmosféricos

Maria Clara Sassaki, especialista em meteorologia, explica que esse fenômeno ocorre quando as massas de ar quente e seco ganham força quando encontram um bloqueio atmosférico. Os bloqueios atmosféricos são um tipo de circulação de ventos no alto da atmosfera que impedem o avanço das frentes frias.

Os meteorologistas definem que uma onda de calor acontece quando a temperatura fica pelo menos 5ºC acima da média por um período de cinco dias ou mais.

No caso da terceira onda de calor que o país está registrando, o ponto mais forte do sistema está posicionado na região do Chaco do Paraguai. Por isso locais como o oeste dos estados do Sul e o oeste paulista devem ter as maiores temperaturas.

“Quanto mais perto da região central do sistema, mais quente e seco. Quanto mais distante, menos quente e um pouco mais úmido”, comenta a meteorologista.

Ela também acrescenta que o El Niño tem uma parcela de contribuição para o estabelecimento das ondas de calor. O fenômeno é responsável por deixar a atmosfera mais quente e potencializar as altas temperaturas.

Combinado a isso, as mudanças climáticas também têm contribuído para a ocorrência de eventos extremos, como ondas de calor.

As ondas de calor são mais comuns no inverno e na primavera. Isso porque os bloqueios não são normais no verão. “Isso não quer dizer que eles não possam aparecer no verão, mas não é algo comum”, pontua Maria Clara.

Conteúdo G1

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Suspeito de balear policial em confronto no subúrbio de Salvador é morto após nova troca de tiros

Confrontos aconteceram no bairro de Lobato. PM baleado recebeu alta hospitalar.

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Foto: Divulgação/PM

O suspeito de balear um policial militar durante um confronto entre os agentes de segurança e um grupo de homens armados na localidade conhecida como “Prainha do Lobato”, em Salvador, morreu após uma nova troca de tiros.

De acordo com a Polícia Militar, o confronto que terminou com a morte do suspeito aconteceu no sábado (20), na localidade conhecida como “Fundão do Lobato”, depois que os policiais deram socorro ao PM baleado e voltaram para fazer rondas na região.

O PM baleado é lotado na 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Ele foi levado para o Hospital do Subúrbio após ser atingido no pé, medicado na unidade de saúde e recebeu alta hospitalar.

Foi o segundo caso de agentes de segurança pública atingidos em confrontos na mesma região da capital baiana, em menos de uma semana. Na terça-feira (16), um outro policial foi baleado durante uma operação no bairro de Mirantes de Periperi. Ele também passa bem.

Com o criminoso, foram apreendidos uma pistola com carregador, ambos de fabricações israelenses, munições intactas, drogas, celular, relógio e dinheiro. O suspeito foi apontado pela PM como autor de vários homicídios no Lobato, entre eles de uma mulher conhecida como “Índia”, que aconteceu em 16 de março deste ano.

Conteúdo G1

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Salvador: Ministério confirma primeiro caso local de cólera após 18 anos

Segundo a pasta, a situação foi identificada em março, e o paciente não transmite mais a doença desde abril.

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Crédito: Shutterstock

O Ministério da Saúde confirmou, em nota técnica divulgada na última sexta-feira (19), o registro do primeiro caso local de cólera depois de 18 anos sem diagnósticos no Brasil.

O caso, tratado pela pasta como “isolado” foi identificado em Salvador, na Bahia. Segundo o ministério, o paciente contraiu a doença localmente — sem ter contato com outras pessoas diagnosticadas e sem ter se deslocado para países com casos confirmados.

O Ministério da Saúde afirmou que o diagnóstico local é o primeiro registrado desde 2006. Os últimos casos locais haviam sido identificados entre 2004 e 2005, em Pernambuco. Desde então, somente houve registro de casos importados.

De acordo com a nota técnica, a doença foi detectada em um homem de 60 anos. Ele havia apresentado desconforto abdominal e diarreia, em março de 2024.

O documento afirma que, desde abril, o paciente não transmite mais a doença.

“Os achados da investigação epidemiológica realizada até o momento indicam se tratar de um caso isolado, localizado e sem evidências de ocorrência de outros casos. Considerando o período de transmissibilidade da doença, o paciente não transmite mais o agente etiológico desde o dia 10/04/2024”, diz a nota assinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério.

No documento, o Ministério da Saúde diz, ainda, que tem acompanhado o caso e apoiado os órgãos de saúde locais para “minimizar os possíveis impactos à saúde da população”.

A cólera é uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda. É transmitida por meio de alimentos contaminados e de pessoa para pessoa. Os sintomas são diarreia, dor abdominal e cãibras. Os casos podem leves ou graves, que podem levar à morte.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de janeiro a março de 2024, 31 países registraram casos ou declararam surto de cólera.

Conteúdo G1

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