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EDUCAÇÃO

Sisu oferece mais de 5 mil vagas de ensino superior na Bahia para o 2º semestre

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“A ansiedade está enorme! Fico nervosa quando o resultado está para sair, tento entrar várias vezes pra ver e fico até sem dormir por isso”, conta Janayna Pinho, 21 anos, que vai se inscrever no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do 2° semestre de 2022 para tentar cursar Jornalismo. A intenção dela é fazer o curso na Universidade Federal da Bahia (Ufba) que, para o segundo semestre, vai oferecer 1556 vagas em 38 cursos. A Ufba é uma das sete instituições públicas espalhadas pelo estado que vão oferecer, ao todo, 5.858 vagas para quem não conseguiu aprovação no primeiro semestre, de acordo com dados abertos pelo Ministério da Educação (MEC)

Entre as instituições que receberão novos estudantes na segunda metade do ano, estão: Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), com 1.061 vagas em 28 cursos; Universidade do Estado da Bahia (Uneb), com 860 vagas em 51 cursos; Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), com 1.080 vagas em 30 cursos; Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), com 331 vagas em 20 cursos; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), com 950 vagas em 29 cursos e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), com 20 vagas em um curso.

Das instituições, só Ufba, Uneb e Ifba vão destinar vagas para a capital baiana, enquanto as outras universidades oferecem vagas para o interior. Todas as vagas e os cursos pelos quais estão distribuídas podem ser acessados através do endereço do Sisu no Portal do MEC. Das instituições acima, só Ufba e Ufrb oferecem vagas para Medicina, sendo 64 em Salvador e 30 em Santo Antônio de Jesus. São esses postos de estudos que estão na mira de Macelly Ribeiro Cerqueira, 21 anos, que faz cursinho desde 2018 para realizar o sonho.

“Sempre gostei muito da área da saúde e me identifiquei com isso. Tinha a certeza que queria essa área e isso se confirmou ainda mais depois de uma visita técnica que fiz no terceiro ano do ensino médio, em que eu acompanhei a rotina dos médicos. […] A princípio, meu objetivo seria cursar em Vitória da Conquista ou Jequié, mas, se eu passasse em outra região, cursaria sim”, fala ela, que mora em Itapetinga, no sudoeste da Bahia.

Ansiedade alta

Macelly admite que, a essa altura, não tem como passar os dias sem pensar no período de inscrições, que ocorre de 28 de junho a 1º de julho. A ansiedade bate forte por um objetivo que começou a ser perseguido há anos. “Contando com esse ano, são cinco de estudo para Medicina. Porém, na pandemia foi on-line e muito mais difícil. Eu estou muito ansiosa porque o Sisu do meio do ano é outra oportunidade, uma chance para quem não conseguiu passar no primeiro”, diz ela, que nunca entrou na universidade por estar focada apenas em Medicina.

Diferente de Macelly, Janayna ingressou em outro curso. Até hoje, ela faz Produção Cultural que, na Ufba, compartilha disciplinas com Jornalismo por serem parte dos cursos da Faculdade de Comunicação da Ufba (Facom). Por isso, ela não perderia o que já estudou. “Na faculdade, muitas matérias se complementam e, como já fiz matérias de Jornalismo como optativa, eu entraria encaminhada para a minha formação como jornalista. Atualmente, eu estagio na área de jornalismo e fico mais agoniada ainda para entrar, estudar e me formar direitinho”, afirma.

Janayna conta que, para ela, fazer jornalismo esportivo é um sonho que traz desde muito nova, mas acabou fazendo um desvio de percurso antes de querer voltar ao que idealiza há mais de uma década. “Quando criança, eu sempre quis fazer jornalismo esportivo. Eu, por falta de orientação, achava que não conseguiria trabalhar nos lugares certos e acabei fazendo outra profissão […] Depois que percebi que não era bem assim e me senti deslocada em Produção Cultural, resolvi fazer jornalismo porque sempre quis fazer TV ou rádio”, explica ela, que vai tentar entrar no curso pela segunda vez neste semestre.

Escolha consciente

Ter que voltar atrás depois de ingressar em um curso que não era o ideal é um caminho compartilhado por muitos. Testemunha disso é a psicopedagoga Elisângela Santos, que já viu diversos casos parecidos. Ela conta que a causa disso é justamente a situação de pressão que os candidatos enfrentam. “Quando você cria uma expectativa de entrar no curso que você espera e isso não acontece, há uma frustração muito grande. Então, é comum que estudantes acabem indo para cursos que não são do interesse deles. Isso por conta da pressão da sociedade, da família e de saber também que colegas já estão ingressando”, afirma ela.

No momento que essa pressão tem efeito sobre o que se quer fazer e a pressa substitui o desejo, a psicopedagoga alerta que o “entrar em qualquer curso” pode ser muito prejudicial ao emocional e psicológico dos estudantes. “Quando isso acontece, a gente tem outro problema. Se você cursa algo que não é do seu interesse ou do seu perfil, isso vai te trazer problemas maiores. Das duas, uma: eu vou fazer essa escolha e me tornar um profissional frustrado ou vou, muito provavelmente, desistir no meio do caminho, o que é bem comum”, fala ela, citando o Censo de Educação Superior, realizado de 2010 a 2019, que registrou a desistência de 60% dos estudantes que ingressaram em faculdades nesse período.

Pedagoga do Ifba de Santo Amaro, Fernanda Santos Bastos diz que optar por qualquer curso para ingressar no nível superior pode levar a pessoa a sentimentos de fracasso, incapacidade e a sensação de perda de tempo. Por isso, é importante avaliar com cuidado o que quer. “A escolha de uma profissão faz parte de um projeto de vida, o que envolve a realização pessoal e contribuição para o coletivo. É preciso que o estudante se pergunte o que o leva a escolher determinado curso. Se é prestígio social, remuneração, pressão de família ou gosto de fato por aquilo. […] Reconhecer aptidões e desejos é o caminho para que o estudante pense em uma área possível de atuação profissional”, ressalta Fernanda.

Quem pode se inscrever?

De acordo com informações disponibilizadas no Portal do MEC, todos os estudantes que participaram da edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) antes do processo seletivo do Sisu e obtiveram nota na prova de redação maior do que zero e não declararam estar na condição de treineiro ao se inscrever no Enem podem se inscrever para ocupar um dos postos de estudo vagos para o segundo semestre.

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu. É preciso estar atento também aos prazos para manifestar interesse em participar da lista de espera.

Números de cada universidade pública baiana:

IFBA: 950 vagas em 29 cursos
IF Baiano: 20 vagas em 1 curso
Uefs: 1080 vagas em 30 cursos
Uesb: 331 vagas em 20 cursos
Uneb: 860 vagas em 51 cursos
Ufba: 1556 em 38 cursos
Ufrb: 1061 em 28 cursos

Conteúdo Correio

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EDUCAÇÃO

Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até sexta-feira

Solicitações devem ser feitas pela Página do Participante

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Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

Termina na próxima sexta-feira (26) o prazo para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

Têm direito a fazer o Enem de graça os alunos matriculados no 3º ano do ensino médio em 2024, em escola pública, e quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. Também podem ser beneficiados participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e alunos de famílias de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O estudante que teve isenção no Enem 2023, mas não compareceu aos dois dias do exame, e quer participar da edição de 2024 gratuitamente precisa justificar a ausência. O prazo para a justificativa também encerra em 26 de abril.

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados do Exame são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

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EDUCAÇÃO

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia estão em greve

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão

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Foto: Andressa Lopes/Rede Clube

Os professores e servidores das instituições em greve, reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro. Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia também entraram em greve. Além disso, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está na lista das instituições que aderiram à greve nesta segunda. Já a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo de greve; no entanto, sem data para adesão.

O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa, que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.

Conteúdo/Fonte: Metro1

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Enem 2024: prazo para pedir isenção começa nesta segunda

Saiba quem tem direito e como solicitar.

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Foto: Divulgação/Depositphotos

Começa nesta segunda-feira (15) o prazo para solicitar a isenção de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Na edição de 2023, o valor da inscrição foi de R$ 85.

Os pedidos de isenção devem ser submetidos na Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante) com o login do gov.br até 26 de abril.

Abaixo, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o benefício e sobre o Enem 2024.

💰 Quem tem direito à isenção de taxa?

  • Participantes que estão no 3º ano do ensino médio de escolas públicas;
  • alunos que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais da rede privada, desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.980);
  • cidadãos em vulnerabilidade social, membros de família de baixa renda com inscrição no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

💻 Como solicitar a isenção? É preciso entrar na Página do Participante e informar o CPF, a data de nascimento, o e-mail e um número de telefone válido.

☹️ E quem estava isento no Enem 2023, mas não fez a prova? Nesse caso, é necessário entrar na Página do Participante e justificar a ausência (anexando um atestado médico ou um boletim de ocorrência, por exemplo). Caso contrário, perderá o direito à isenção.

✉️ Quando saem os resultados da isenção? Em 13 de maio. Caso o pedido seja negado, é possível entrar com recurso entre 13 e 17 de maio.

📝 Quem conseguir a isenção precisa se inscrever no Enem? Sim. Todos, isentos ou não, deverão fazer a inscrição no Enem 2024, no período que ainda vai ser divulgado pelo Inep.

Datas do período de isenção e justificativa

  • 15 a 26 de abril: justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 de maio: resultado da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 13 a 17 de maio: recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.
  • 24 de maio: resultado do recurso da justificativa de ausência no Enem 2023 e solicitação de isenção do Enem 2024.

Conteúdo G1

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