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SAÚDE

75% dos municípios brasileiros registram casos de dengue em 2023

Em março houve um pico de casos da doença, com 45.442 novos casos em apenas três dias.

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Foto: Divulgação/Fiocruz

O Brasil registrou 173 mortes por dengue em 2023, ou seja, aproximadamente 2 mortes por dia, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde.

Os dados atualizados na quarta-feira (5) apontam que 4.231 municípios notificaram casos de dengue (75%), o que significa que apenas 1.339 municípios brasileiros não registraram de pacientes infectados pelo Aedes aegypti.

O boletim epidemiológico ainda aponta:

  • Além das 173 mortes por dengue já confirmadas no ano, outras 234 estão em investigação, segundo o boletim da 13° semana epidemiológica de 2023;
  • O número corresponde a um aumento de 41% em relação ao número de casos no mesmo período do ano passado.
  • Em março houve um pico, quando os casos prováveis saltaram de 327.938 no dia 17, para 373.380 no dia 20. Isso representou um aumento de 45.442 casos em apenas três dias.
  • Atualmente existem 584.113 casos prováveis da doença em apuração.

Em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira vacina para pessoas que nunca entraram em contato com a doença, a Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma. Ela deve chegar nas clínicas particulares do país no segundo semestre deste ano, mas ainda não há previsão de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Recorde histórico em 2022

O ano de 2022 foi o mais mortal para a dengue no Brasil, com um total acumulado de 1.016 mortes. Isso é mais do que o registrado nos últimos seis anos.

O pico dos casos aconteceu na semana epidemiológica 17, no início de maio. Em comparação com 2021, os aumentos das arboviroses foram de 162,5% nos casos de dengue, 78,9% nos registros de chikungunya e 42,0% nas ocorrências de zika.

Abaixo, veja em ordem decrescente quais foram as regiões e municípios com mais casos da doença no país em 2022.

  • São Paulo foi o estado da região Sudeste com o maior registro de dengue

A região Sudeste registrou 33,1% dos casos de dengue identificados em todo o Brasil. Deste total, somente no estado de São Paulo foram registrados, 355,4 mil, ou 73,9% dos casos de dengue ao todo.

  • Goiás foi o estado da região Centro-Oeste com o maior registro de dengue

O estado registrou 214,7 mil casos de dengue O número de diagnósticos é o maior da região, que registrou 348,6 mil casos no ano passado, com incidência de 2.086 casos a cada 100 mil habitantes.

  • Bahia foi o estado da região Nordeste com o maior registro de dengue

Em 2022, a Bahia registrou 36,2 mil casos prováveis de dengue. Em comparação com 2021, a dengue com crescimento de 162,5% nos registros.

  • Paraná foi o estado da região Sul com o maior registro de dengue

O município de Joinville ficou entre as cidades brasileiras com os maiores registros de dengue no País. Somente lá, foram identificados 21,3 mil casos, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

  • Tocantins foi o estado da região Norte com o maior registro de dengue

Foram registrados mais de 21 mil casos no estado, o que equivale ao índice de 1,3 mil para cada 100 mil habitantes. Isso é o dobro da média do país, de 631,3 para 100 mil pessoas, e o triplo da média do Norte, de 405,1.

Conteúdo G1

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SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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