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BAHIA

Sesab teme crescimento de faltosos e pede busca ativa de municípios para 2ª dose

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A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) está conduzindo um levantamento específico com os municípios para apurar quantos são os casos de abandono da imunização contra o novo coronavírus. Somente em Salvador, 3,5 mil pessoas não voltaram às unidades de saúde para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

A pasta estadual tem orientado as cidades baianas a fazerem busca ativa das pessoas que tomaram a primeira dose e não compareceram para completar o esquema vacinal.

Em Salvador, dado o tamanho da cidade e o alto número de faltosos na aplicação da segunda dose, a estratégia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tem sido divulgar através da imprensa e das redes sociais a informação e alertas sobre a necessidade e importância de tomar o reforço e completar o esquema vacinal.

O próximo passo da gestão municipal será enviar mensagens de texto para os celulares de quem não voltou aos postos. Ao se cadastrar no Sistema Único de Saúde (SUS), o cidadão informa dados pessoais como nome, endereço e telefone de contato. A secretaria espera que a estratégia dê certo, mas não descarta a realização de busca ativa, que é quando as equipes vão até as pessoas para que sejam vacinadas.

A infectologista da SMS, Adielma Nizarala, destacou que cientificamente não há indícios de que haja problemas relacionados a passar o prazo de tomar a segunda dose, mas que a pasta vem se esforçando para seguir à risca a bula das vacinas e os prazos estabelecidos pelos fabricantes para aplicação das doses de reforço. Ela ressalta que “vacina não perde o efeito”.

“Tanto que você não retoma o esquema vacinal. Se passarem 40 dias e não for fazer, na hora que for vai tomar a 2ª dose. Não vai precisar fazer a primeira dose e todo o esquema de novo. Entretanto a gente tem tentado seguir à risca a bula do fabricante, até pra gente ter o controle, saber quem é que já tomou a segunda dose”, explicou a infectologista.

Sobre a orientação dos fabricantes das vacinas quanto aos prazos, a Secretaria da Saúde da Bahia informou ao Bahia Notícias que no caso da Coronavac o tempo máximo para a aplicação da segunda dose é de 4 semanas. Da Oxford/Astrazenca 12 semanas. “Os estudos técnicos ainda não permitem afirmar que após esse prazo as vacinas perdem totalmente a sua eficácia”, frisou a Sesab.

A pasta também alertou para a recomendação de que as pessoas que se infectaram após a primeira dose devem aguardar pelo menos quatro semanas para tomar a segunda. Apesar de não haver indícios de que a vacina perca o efeito, os fabricantes reforçam que a taxa de imunização só pode ser garantida quando for cumprido o protocolo testado.

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BAHIA

Defensores públicos da Bahia marcam greve para 15 de maio

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023.

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Foto: divulgação/DPE

Em Assembleia-Geral Extraordinária realizada nesta sexta-feira (3/5), defensores e defensoras públicos da Bahia, reunidos de forma híbrida (virtual e presencial) no auditório do edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM, em Salvador, deliberaram pela entrada em greve a partir do próximo dia 15 de maio. Mais de 100 profissionais participaram do encontro, representando diversas regiões do estado.

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023, que visa garantir a simetria constitucional com outras carreiras jurídicas, conforme estabelecido no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal. Os defensores afirmam que as atividades só serão retomadas após a aprovação deste projeto.

“Temos consciência de nossa função social e, por isso, manteremos os atendimentos de urgência, como as custódias, questões relacionadas à infância e adolescência e aquelas ligadas à saúde”, destacou Tereza Almeida, presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep).

Almeida ressaltou o histórico de diálogo da Associação com os poderes Executivo e Legislativo baianos, enfatizando que o PLC 154/2023, que trata da reestruturação da carreira dos defensores, precisa ser aprovado. “Realizamos paralisações para chamar a atenção para nossa causa. O PLC 154/2023 foi colocado em pauta em dezembro e trata da reestruturação da nossa carreira. Precisamos dessa aprovação”, afirmou.

Além da decisão de greve, a Assembleia também definiu a criação do Comando de Greve, composto por cinco pessoas, sendo três membros da diretoria executiva e dois associados. Comissões de Mobilização, Comunicação, Jurídica e Infraestrutura e Logística serão formadas para fornecer suporte tanto na capital quanto no interior durante o período de paralisação.

AratuOn

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BAHIA

Baianos estão desaparecidos depois das fortes chuvas no Rio Grande do Sul

Casal estava no município de Estrela-RS e não faz contato com a família desde o último dia 30.

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Foto: Arquivo Pessoal

O casal de baianos, Juliene Ferreiras Lopes, 19 anos, e Lucas Ferreira Borges, 22 anos, está desaparecido, desde o último dia 30, no município de Estrela, Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A região é uma das afetadas pelos temporais que atingem o estado e já deixaram 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos.

Juliene e Lucas mudaram para o Rio Grande do Sul, há cerca de seis meses, para trabalhar. A família estava mantendo contato com os dois desde que os temporais começaram.

Na terça-feira (30), eles perderam contato com o casal. A última informação que tiveram foi a de que Juliene e Lucas estavam num abrigo por conta das chuvas.

A irmã de Juliene, Carol Lopes, disse que falava com ela ao telefone quando Juliene avisou que precisaria desligar a chamada porque o abrigo estava sendo alagado. Desde então, a família não teve mais notícias do casal.

A família disse ainda que já tentou contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno.

O g1 Bahia entrou em contato com a Polícia Civil de Porto Alegre, que disse não ter ainda o nome das pessoas desaparecidas pela dificuldade de acesso e de contato com as áreas isoladas pela chuva.

CONTEÚDO g1

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Sobe para 59 número de mortes por dengue na Bahia

Dados foram atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado no dia 3 de maio.

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Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Com a confirmação de mais mortes, nesta sexta-feira (3), sobe para 59 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença.

Os últimos três óbitos foram registrados em Encruzilhada, Jacaraci e Vitória da Conquista, cidades localizadas no sudoeste do estado.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos.

Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 27.787, seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis da doença.

A Bahia possui taxa de letalidade de 2,9%, menor do que a média nacional.

Veja abaixo a lista de cidades onde ocorreram mortes por conta da dengue:

  • Vitória da Conquista (13)
  • Jacaraci (5)
  • Feira de Santana (4)
  • Juazeiro (4)
  • Piripá (3)
  • Caetité (2)
  • Santo Antônio de Jesus (2)
  • Barra do Choça (2)
  • Coaraci (2)
  • Caetanos (1)
  • Campo Formoso (1)
  • Carinhanha (1)
  • Encruzilhada (3)
  • Guanambi (1)
  • Ibiassucê (1)
  • Irecê (1)
  • Macaúbas (1)
  • Palmas de Monte Alto (2)
  • Santo Estevão (1)
  • Seabra (1)
  • Várzea Nova (1)
  • Bom Jesus da Lapa (1)
  • Caculé (1)
  • Ipiaú (1)
  • Luís Eduardo Magalhães (1)
  • Caraíbas (1)
  • Maraú (1)
  • Tanque Novo (1)

Chikungunya e zika

Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya.

Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

Conteúdo G1

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