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Governo baiano afirma que tem atuado no combate ao desmatamento ilegal

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Na esteira da semana do meio ambiente, o governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), anunciou que tem atuado no combate ao desmatamento ilegal, com o objetivo de fortalecer as ações para a conservação de biomas.

“O Inema tem investido em projetos de monitoramento da vegetação nativa de todos os biomas com ocorrência no território do Estado, além das parcerias com outras instituições que também fazem esse acompanhamento. Essa iniciativa tem possibilitado o incremento nas ações de combate ao desmatamento ilegal da vegetação nativa, ao permitir que o órgão conheça de forma mais rápida a situação e possa atuar para coibir o ilícito.”, disse a secretária interina do Meio Ambiente, Márcia Teles.

De acordo com secretária, o objetivo principal do governo, quando se trata de conservação ambiental, sempre será atingir a meta zero de desmatamento ilegal no estado. Telles afirma que, por meio da Diretoria de Fiscalização Ambiental (DIFIS), são realizadas diversas operações em conjunto com outros órgãos para coibir cada vez mais práticas contra o meio ambiente.

“O nosso foco sempre é o de combater o desmatamento ilegal, ampliando estratégias tecnológicas para monitorar as áreas com ocorrência do bioma e subsidiar as autuações e a exigência para recuperação das regiões afetadas. Os desafios sempre estarão presentes, mas unindo forças vamos conseguindo dirimir os impactos causados, não só da Mata Atlântica, mas de todos os biomas existentes no estado”, destacou.

Segundo o Sema, o governo do estado também tem incentivado o fomento de criação de novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), categoria de unidade de conservação de domínio privado, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Há, atualmente, um total de 54 unidades, destas 44 estão presentes no bioma Mata Atlântica. As atividades permitidas nesta área especialmente protegida são: pesquisa científica, educação ambiental e visitação turística.

“A iniciativa para a criação de uma RPPN é um ato voluntário de pessoas físicas ou jurídicas proprietárias de imóveis rurais ou urbanos que demonstram um potencial para a conservação da natureza. Uma vez que uma área se torna uma RPPN, embora o direito de propriedade se mantenha, ele não pode mais voltar atrás, o status de área protegida privada é perpétuo”, afirmou Telles.

Projeto Harpia

O Inema, por meio da Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação (COTIC), desenvolveu o projeto Harpia, sistema que utiliza uma metodologia que contempla a coleta semanal de imagens de satélite com uma resolução compatível com a escala do monitoramento necessário para a Mata Atlântica.

“Recentemente foi publicada a Portaria que institui o Programa Harpia de Gestão da Vegetação Nativa, alinhado aos principais objetivos internacionais de combate ao desmatamento, compreendendo o impacto desta atividade na emissão de gases causadores do efeito estufa. A publicação deste instrumento legal representa para o Estado um importante avanço na proposição de novas metas para redução do desmatamento ilegal, bem como e tão importante, nas metas para restauração de áreas impactadas.”, explicou Telles.

As imagens são analisadas por um robô para detectar áreas com supressão de vegetação nativa. Posteriormente, a equipe técnica do Instituto realiza uma auditoria do resultado e seleciona as áreas por meio de pontos georreferenciados que subsidiam as ações de fiscalizações planejadas.

O projeto é uma metodologia de monitoramento da cobertura vegetal do estado que realiza a coleta e a análise das imagens adquiridas por diferentes satélites, a partir do cruzamento com as demais bases de dados do Instituto, como o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR), produzindo um conjunto de informações que subsidiam as ações de fiscalização para coibir o decremento ilegal de vegetação nativa no território baiano.

No ano de 2021, o Inema publicou a Portaria 22.387 que institucionaliza o Programa Harpia de Gestão da Vegetação Nativa no estado, instrumento inteiramente alinhado às metas internacionais para enfrentamento ao desmatamento ilegal, como o Acordo de Paris, e que tem dentre os seus objetivos o fortalecimento das ações de fiscalização e monitoramento nos biomas baianos, dentre eles a Mata Atlântica.

Infração

É constituído crime ambiental desmatar, provocar incêndio em mata ou floresta, extrair, cortar ou utilizar para fins comerciais a madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal sem autorização devida, defendida pela lei federal 9.605/98.

O cidadão que deseja registrar denúncias de crimes ambientais deve entrar em contato com o disque denuncia do Inema através do número 0800 071 1400.

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BAHIA

Defensores públicos da Bahia marcam greve para 15 de maio

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023.

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Foto: divulgação/DPE

Em Assembleia-Geral Extraordinária realizada nesta sexta-feira (3/5), defensores e defensoras públicos da Bahia, reunidos de forma híbrida (virtual e presencial) no auditório do edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM, em Salvador, deliberaram pela entrada em greve a partir do próximo dia 15 de maio. Mais de 100 profissionais participaram do encontro, representando diversas regiões do estado.

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023, que visa garantir a simetria constitucional com outras carreiras jurídicas, conforme estabelecido no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal. Os defensores afirmam que as atividades só serão retomadas após a aprovação deste projeto.

“Temos consciência de nossa função social e, por isso, manteremos os atendimentos de urgência, como as custódias, questões relacionadas à infância e adolescência e aquelas ligadas à saúde”, destacou Tereza Almeida, presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep).

Almeida ressaltou o histórico de diálogo da Associação com os poderes Executivo e Legislativo baianos, enfatizando que o PLC 154/2023, que trata da reestruturação da carreira dos defensores, precisa ser aprovado. “Realizamos paralisações para chamar a atenção para nossa causa. O PLC 154/2023 foi colocado em pauta em dezembro e trata da reestruturação da nossa carreira. Precisamos dessa aprovação”, afirmou.

Além da decisão de greve, a Assembleia também definiu a criação do Comando de Greve, composto por cinco pessoas, sendo três membros da diretoria executiva e dois associados. Comissões de Mobilização, Comunicação, Jurídica e Infraestrutura e Logística serão formadas para fornecer suporte tanto na capital quanto no interior durante o período de paralisação.

AratuOn

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BAHIA

Baianos estão desaparecidos depois das fortes chuvas no Rio Grande do Sul

Casal estava no município de Estrela-RS e não faz contato com a família desde o último dia 30.

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Foto: Arquivo Pessoal

O casal de baianos, Juliene Ferreiras Lopes, 19 anos, e Lucas Ferreira Borges, 22 anos, está desaparecido, desde o último dia 30, no município de Estrela, Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A região é uma das afetadas pelos temporais que atingem o estado e já deixaram 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos.

Juliene e Lucas mudaram para o Rio Grande do Sul, há cerca de seis meses, para trabalhar. A família estava mantendo contato com os dois desde que os temporais começaram.

Na terça-feira (30), eles perderam contato com o casal. A última informação que tiveram foi a de que Juliene e Lucas estavam num abrigo por conta das chuvas.

A irmã de Juliene, Carol Lopes, disse que falava com ela ao telefone quando Juliene avisou que precisaria desligar a chamada porque o abrigo estava sendo alagado. Desde então, a família não teve mais notícias do casal.

A família disse ainda que já tentou contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno.

O g1 Bahia entrou em contato com a Polícia Civil de Porto Alegre, que disse não ter ainda o nome das pessoas desaparecidas pela dificuldade de acesso e de contato com as áreas isoladas pela chuva.

CONTEÚDO g1

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Sobe para 59 número de mortes por dengue na Bahia

Dados foram atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado no dia 3 de maio.

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Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Com a confirmação de mais mortes, nesta sexta-feira (3), sobe para 59 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença.

Os últimos três óbitos foram registrados em Encruzilhada, Jacaraci e Vitória da Conquista, cidades localizadas no sudoeste do estado.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos.

Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 27.787, seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis da doença.

A Bahia possui taxa de letalidade de 2,9%, menor do que a média nacional.

Veja abaixo a lista de cidades onde ocorreram mortes por conta da dengue:

  • Vitória da Conquista (13)
  • Jacaraci (5)
  • Feira de Santana (4)
  • Juazeiro (4)
  • Piripá (3)
  • Caetité (2)
  • Santo Antônio de Jesus (2)
  • Barra do Choça (2)
  • Coaraci (2)
  • Caetanos (1)
  • Campo Formoso (1)
  • Carinhanha (1)
  • Encruzilhada (3)
  • Guanambi (1)
  • Ibiassucê (1)
  • Irecê (1)
  • Macaúbas (1)
  • Palmas de Monte Alto (2)
  • Santo Estevão (1)
  • Seabra (1)
  • Várzea Nova (1)
  • Bom Jesus da Lapa (1)
  • Caculé (1)
  • Ipiaú (1)
  • Luís Eduardo Magalhães (1)
  • Caraíbas (1)
  • Maraú (1)
  • Tanque Novo (1)

Chikungunya e zika

Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya.

Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

Conteúdo G1

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