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BAHIA

Produtores do Oeste baiano iniciam plantio de nova safra de algodão

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Nem bem terminaram de plantar a soja, os agricultores do Oeste da Bahia já estão começando o plantio da próxima safra de algodão. É que os produtores já podem começar a preparar a terra pois chegou ao fim o vazio sanitário, período de restrição, em que não pode haver planta viva no campo.

O vazio sanitário durou 60 dias e é uma estratégia de prevenção e combate às pragas da lavoura. Uma das principais preocupações dos produtores é o bicudo do algodoeiro, a principal praga que afeta a cultura. Sem planta viva, fica difícil o besouro sobreviver, caso ele esteja presente na área.

Atualmente, 662 produtores rurais cultivam algodão no Oeste da Bahia. A região é responsável por quase 24% da produção brasileira, e garante ao estado da Bahia a segunda posição no ranking nacional. Os cotonicultores da região estão otimistas com relação à safra 2018/2019 e vão aumentar a área plantada. Este ano, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) prevê um crescimento de 25,8% na área ocupada pelas lavouras. Serão mais de 331 mil hectares plantados.

Ano passado, em 263 mil hectares cultivados, os produtores alcançaram uma produtividade média de 322 arrobas por hectare. Mas houve casos de fazendas que chegaram até a 330,3 arrobas por hectare. Ao todo eles produziram 1,279 milhão de toneladas de algodão, em caroço e pluma.

Incentivo

O cenário internacional também é um incentivo para os agricultores. “Com a retomada da regularidade das chuvas e dos preços, com o maior interesse e valorização da fibra natural no mercado nacional e internacional, o que pode trazer preços mais vantajosos para os agricultores”, afirma Julio Busato, presidente da Abapa.

Estima-se de que a cotonicultura emprega mais de 40 mil pessoas na Bahia. Além da mão de obra usada no plantio do algodão, a cadeia envolve geração de emprego e renda nas outras fases produtivas, desde o fornecimento de implementos agrícolas até o descaroçamento do algodão nas indústrias, a análise em laboratório e a comercialização.

Nos últimos anos, além dos cuidados fitossanitários, os produtores intensificaram a implantação de manejos que preservam o solo. Cerca de 75% da produção do Oeste tem selo nacional de Sustentabilidade, obtido através do Programa de Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e pelo Better Cotton Iniciative (BCI).

O algodão é plantado em 670 propriedades do Oeste da Bahia. Os produtores rurais se espalham por 20 municípios, mas se concentram principalmente nos municípios de São Desidério, Correntina e Formosa do Rio Preto.

A maior parte da produção abastece a indústria têxtil brasileira, enquanto cerca de 40% são destinados ao mercado externo.

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BAHIA

Defensores públicos da Bahia marcam greve para 15 de maio

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023.

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Foto: divulgação/DPE

Em Assembleia-Geral Extraordinária realizada nesta sexta-feira (3/5), defensores e defensoras públicos da Bahia, reunidos de forma híbrida (virtual e presencial) no auditório do edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM, em Salvador, deliberaram pela entrada em greve a partir do próximo dia 15 de maio. Mais de 100 profissionais participaram do encontro, representando diversas regiões do estado.

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023, que visa garantir a simetria constitucional com outras carreiras jurídicas, conforme estabelecido no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal. Os defensores afirmam que as atividades só serão retomadas após a aprovação deste projeto.

“Temos consciência de nossa função social e, por isso, manteremos os atendimentos de urgência, como as custódias, questões relacionadas à infância e adolescência e aquelas ligadas à saúde”, destacou Tereza Almeida, presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep).

Almeida ressaltou o histórico de diálogo da Associação com os poderes Executivo e Legislativo baianos, enfatizando que o PLC 154/2023, que trata da reestruturação da carreira dos defensores, precisa ser aprovado. “Realizamos paralisações para chamar a atenção para nossa causa. O PLC 154/2023 foi colocado em pauta em dezembro e trata da reestruturação da nossa carreira. Precisamos dessa aprovação”, afirmou.

Além da decisão de greve, a Assembleia também definiu a criação do Comando de Greve, composto por cinco pessoas, sendo três membros da diretoria executiva e dois associados. Comissões de Mobilização, Comunicação, Jurídica e Infraestrutura e Logística serão formadas para fornecer suporte tanto na capital quanto no interior durante o período de paralisação.

AratuOn

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BAHIA

Baianos estão desaparecidos depois das fortes chuvas no Rio Grande do Sul

Casal estava no município de Estrela-RS e não faz contato com a família desde o último dia 30.

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Foto: Arquivo Pessoal

O casal de baianos, Juliene Ferreiras Lopes, 19 anos, e Lucas Ferreira Borges, 22 anos, está desaparecido, desde o último dia 30, no município de Estrela, Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A região é uma das afetadas pelos temporais que atingem o estado e já deixaram 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos.

Juliene e Lucas mudaram para o Rio Grande do Sul, há cerca de seis meses, para trabalhar. A família estava mantendo contato com os dois desde que os temporais começaram.

Na terça-feira (30), eles perderam contato com o casal. A última informação que tiveram foi a de que Juliene e Lucas estavam num abrigo por conta das chuvas.

A irmã de Juliene, Carol Lopes, disse que falava com ela ao telefone quando Juliene avisou que precisaria desligar a chamada porque o abrigo estava sendo alagado. Desde então, a família não teve mais notícias do casal.

A família disse ainda que já tentou contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno.

O g1 Bahia entrou em contato com a Polícia Civil de Porto Alegre, que disse não ter ainda o nome das pessoas desaparecidas pela dificuldade de acesso e de contato com as áreas isoladas pela chuva.

CONTEÚDO g1

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BAHIA

Sobe para 59 número de mortes por dengue na Bahia

Dados foram atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado no dia 3 de maio.

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Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Com a confirmação de mais mortes, nesta sexta-feira (3), sobe para 59 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença.

Os últimos três óbitos foram registrados em Encruzilhada, Jacaraci e Vitória da Conquista, cidades localizadas no sudoeste do estado.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos.

Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 27.787, seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis da doença.

A Bahia possui taxa de letalidade de 2,9%, menor do que a média nacional.

Veja abaixo a lista de cidades onde ocorreram mortes por conta da dengue:

  • Vitória da Conquista (13)
  • Jacaraci (5)
  • Feira de Santana (4)
  • Juazeiro (4)
  • Piripá (3)
  • Caetité (2)
  • Santo Antônio de Jesus (2)
  • Barra do Choça (2)
  • Coaraci (2)
  • Caetanos (1)
  • Campo Formoso (1)
  • Carinhanha (1)
  • Encruzilhada (3)
  • Guanambi (1)
  • Ibiassucê (1)
  • Irecê (1)
  • Macaúbas (1)
  • Palmas de Monte Alto (2)
  • Santo Estevão (1)
  • Seabra (1)
  • Várzea Nova (1)
  • Bom Jesus da Lapa (1)
  • Caculé (1)
  • Ipiaú (1)
  • Luís Eduardo Magalhães (1)
  • Caraíbas (1)
  • Maraú (1)
  • Tanque Novo (1)

Chikungunya e zika

Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya.

Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

Conteúdo G1

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