CRUZ DAS ALMAS
Fim do distanciamento social pode provocar “síndrome da cabana”
O retorno à rotina antes da pandemia de covid-19, a flexibilização das medidas protetivas, o fim do isolamento ou do distanciamento social podem causar em algumas pessoas um fenômeno que os psicólogos chamam de “síndrome da cabana”.
Apesar do nome, não é uma doença e nem é considerado transtorno mental, mas um acometimento, um estresse adaptativo entre pessoas que possam passar por dificuldades emocionais ao ter que sair do estado de retiro em sua casa e voltar às atividades presenciais no trabalho, às compras no comércio ou tenham que comparecer a uma repartição pública, como uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Eu tenho pacientes que ainda estão muito angustiados por não ter vacina contra a covid e a vida estar voltando à rotina de trabalho”, relata a psicóloga Célia Fernandes, de Brasília, acostumada a lidar com demandas provocadas por medo e angústia.
A expressão “síndrome da cabana” tem origem no início do século 20 e serviu para relatar vivências de pessoas que ficavam isoladas em períodos de nevasca no Hemisfério Norte e que depois tinham que retomar o convívio. Também acometia caçadores profissionais que se embrenhavam nas matas no passado e, no presente, pode afetar trabalhadores que estão sempre afastados em razão do ofício, como por exemplo os empregados em plataformas de petróleo.
Fora de controle
“Todo tipo de isolamento pode desencadear a síndrome, principalmente se é um período extenso e que está ligado ao medo. Não é só o fato de estar em casa por longos períodos, mas a sensação de que lá fora tem algo desconhecido que pode infectar, matar ou adoecer”, contextualiza Débora Noal, também psicóloga em Brasília.
A psicóloga Ana Carolina de Araujo Cunto, do Rio de Janeiro, explica que o momento de suspensão do distanciamento pode ser desafiador para algumas pessoas. “Essa transição de sair do ambiente confortável, e controlado, para o mundo lá fora pode soar como uma coisa ameaçadora, assustadora. A pessoa pode sim ter dificuldade em retomar essas atividades e sofrer.”
“Sair não é mais natural como antes. As pessoas saiam de casa, estavam na rua e pronto. Agora não, têm que se preocupar com a máscara, têm que se preocupar em ter o distanciamento físico das pessoas. Não podem tocar nas coisas. Devem lavar as mãos ou passar álcool em gel. Verificar se estão sentadas em um lugar perto de ventilação. Ficamos em um estado de alerta constante”, descreve Cunto.
Para as pessoas com síndrome da cabana, a casa é o melhor lugar para estar, explica a psicóloga: “quando o mundo lá fora passa a ser ameaçador, seja por quais razões forem, a casa representa um lugar de proteção. Onde me sinto bem, onde estou protegido e onde consigo ter o controle das coisas.”
“Para ela, a casa representa o refúgio, o conforto, a sensação de proteção, cuidado e acolhimento. “É como se houvesse lá fora esse desconhecido que não posso ver, que no caso é o vírus, aquilo que não posso ter certeza, se tem alguém contaminado”, acrescenta Débora Noal.
Atenção na retomada
A retomada das atividades pode ser pouco produtiva no momento inicial. As psicólogas orientam para que as pessoas fiquem atentas aos sinais de ansiedade, medo e até pânico. Pode haver desconfortos como taquicardia, sudorese e dificuldade de dormir. O apetite pode mudar, desde a perda da fome até a ingestão de maior número de alimentos.
As psicólogas orientam que cada pessoa mensure o seu estresse adaptativo. Se for muito difícil a retomada, tente se lembrar das estratégias que usou para outros desafios, busque apoio em sair de casa em sua “rede socioafetiva”, formada por familiares, amigos e vizinhos, e se tiver fé, acione a espiritualidade.
Uma sugestão é sair de casa junto com alguém em que confie e que também se previna contra a covid-19. Outra dica é ensaiar a saída, iniciando com uma descida até a portaria do prédio ou ao portão da casa. Depois, em outro momento, alguns passos na rua, e mais adiante, passeios maiores para restabelecer a confiança.
Caso isso não seja suficiente, as psicólogas sugerem que as pessoas busquem atendimento especializado em consultório. “Para compreender as reações, como elas se dão e quais são as ferramentas que ela pode utilizar para enfrentar”, diz Débora Noal.
“Se a pessoa perceber que não está conseguindo ultrapassar suas dificuldades, e que isso se tornou uma coisa maior e paralisante, a ponto de não conseguir cumprir com as atividades fora de casa, então acende uma luzinha de que precisa olhar para isso com mais cautela. Se não consegue fazer isso sozinha, é recomendado que busque uma terapia para conseguir entender se tem alguma raiz mais profunda”, acrescenta Ana Carolina Cunto.
CRUZ DAS ALMAS
São João de Cruz 2024 terá a Amstel, do Grupo Heineken, e a Coca-Cola como patrocinadores oficiais
O São João deste ano será realizado de 20 a 24 de junho.
O melhor São João da Bahia contará este ano com o patrocínio de duas marcas fortes de bebidas, a Amstel, do Grupo Heineken e a Coca-Cola.
“O patrocínio de marcas tão fortes quanto Amstel e Coca-Cola para o São João de Cruz demonstra o profissionalismo e o quanto nossa festa cresceu”, comentou o prefeito Ednaldo.
O Grupo Heineken traz para Cruz das Almas a exclusividade da marca Amstel, assinando uma festa regional como o São João. A Amstel patrocina grandes eventos como a Libertadores, BBB, grandes festivais, e agora também o São João de Cruz.
Além da Amstel, que será a principal cerveja comercializada no circuito, também serão vendidas as marcas Heineken e Devassa, que também fazem parte do Grupo.
O São João deste ano será realizado de 20 a 24 de junho, no Circuito Luiz Gonzaga, com atrações de sucesso nacional como Wesley Safadão, Mari Fernandez, João Gomes, Zé Neto e Cristiano, e contará com aproximadamente 200 barracas que oferecem comidas e bebidas, além de uma área reservada para food trucks.
Ascom – Prefeitura de Cruz das Almas
CRUZ DAS ALMAS
São João de Cruz: Prefeitura inicia recadastramento de barraqueiros na segunda-feira (06)
Apenas os barraqueiros que atuaram no evento em 2023 poderão se recadastrar.
A Prefeitura de Cruz das Almas vai realizar, de 06 a 10 de maio, o recadastramento das barracas de comida e bebidas para o São João 2024. Apenas os barraqueiros que atuaram no evento em 2023 poderão se recadastrar.
Para efetuar o recadastramento, os barraqueiros devem comparecer ao Salão Nobre da Prefeitura, localizado na Praça Senador Temístocles, das 8h às 12h e das 14h às 17h, apresentando RG, CPF e comprovante de residência.
O São João deste ano será realizado de 20 a 24 de junho, no Circuito Luiz Gonzaga, e contará com 160 barracas que oferecem comidas e bebidas, além de uma área reservada para food trucks.
ASCOM
CRUZ DAS ALMAS
Prefeitura de Cruz das Almas divulga lista dos expositores selecionados para a ‘Vila Artesã Dia das Mães’
O evento vai acontecer na Praça Senador Temístocles nos dias 10 e 11 de maio.
A Prefeitura de Cruz das Almas, através das Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, divulgou nesta quinta-feira (2), a lista dos expositores que vão participar da Vila Artesã Dia das Mães.
Os expositores selecionados devem participar, na próxima segunda-feira (6), de uma reunião de alinhamento que vai acontecer no Espaço Colaborar da Biblioteca Municipal, às 8h, e assinar o Termo de Compromisso.
A Vila Artesã Dia das Mães vai acontecer na Praça Senador Temístocles nos dias 10 e 11 de maio.
ASCOM
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