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BAHIA

Bahia registra mais de 2,3 mil mortes por pneumonia em 2023

De modo geral, bebês e crianças pequenas têm mais propensão a desenvolverem quadros graves da doença em relação a adultos saudáveis.

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Foto: Getty Images

Dados da Secretaria de Saúde do Estado Bahia (Sesab) mostram que 2.309 baianos morreram em decorrência da pneumonia até julho deste ano. Ainda segundo o órgão, em 2022, foram 4.009 óbitos. A enfermidade é a principal causa de morte em crianças de até 5 anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Os riscos da doença que ataca os pulmões, podem ser adquiridos pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, na época do inverno, devido à mudança brusca de temperatura.

Segundo a pneumologista Larissa Voss, a pneumonia pode ser provocada tanto pela bactéria, como por vírus, fungos ou pela inalação de produtos tóxicos.

“Nos casos de pneumonia, a tosse é um dos sinais mais comuns da doença. A pneumonia costuma evoluir rapidamente, pois é uma condição aguda. Em poucas horas da infecção, os sintomas começam a atingir o paciente”, explica.

Para a médica, a pneumonia afeta principalmente os pulmões que, ao serem inflamados, se enchem de pus e líquido. Ela indica também que os sintomas variam de acordo com a faixa etária. “De modo geral, os sintomas são febre, tosse, dificuldade para respirar e mal estar. Os casos podem evoluir com maior gravidade”, observa.

De modo geral, bebês e crianças pequenas têm mais propensão a desenvolverem quadros graves da doença em relação a adultos saudáveis.

“A criança pequena evolui muito mais rapidamente que o adulto saudável para quadros de insuficiência respiratória, por isso ela tende a ser mais grave nessa idade. Os pacientes imunossuprimidos, imunodeficientes ou em situações de desnutrição também estão mais propensos”, afirma.

Os idosos também compõem um público de risco para a condição, já que o sistema imunológico está em queda. “Isso sem contar que existe o fator das doenças associadas, que geralmente acometem esse público, como diabetes, hipertensão, cardiopatia, doença renal ou cardíaca. Em geral, os idosos morrem muito mais, enquanto as crianças ficam em segundo lugar, sendo uma importante causa de morte nesse público”, aponta.

VACINA PNEUMO 15

Em outubro último, uma nova vacina contra a bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), causadora da pneumonia, a Pneumo 15 começou a ser disponibilizada na rede privada de todo o país. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda a nova vacina para crianças entre 2 e 15 meses de vida, com esquema vacinal em quatro doses, com dois meses de intervalo entre a primeira (dois meses de vida) e terceira aplicação, além de uma dose de reforço entre 12 e 15 meses de vida. Conforme a entidade, o imunizante pode ser administrado em conjunto com outras vacinas pediátricas e pode haver intercâmbio caso o paciente já tenha sido imunizado com a VPC13.

A vacina, no entanto, só está sendo disponibilizada na rede privada e não existe estimativa da mesma ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme a especialista, o SUS só fornece a Pneumo 10 valente.

“A Pneumo 13 valente não é fornecida pelo SUS e já está no mercado há muito tempo. Existe ainda a Pneumo 23, que é indicada para casos que se enquadram nos grupos de risco, no caso de doenças respiratórias, doenças de algumas comorbidades específicas. Nesse casos, os pacientes conseguem tomar nos centros de referência de imunização”, aponta.

Conforme a pneumologista, a indicação para a vacinação contra a pneumonia ocorre na infância. Mas pode ser estender para quem possui doença respiratória. Pela SBIm, quem está acima de 60 anos, também possui indicação para tomar a vacina, como forma de evitar formas graves de pneumonia.

“Hoje em dia você pode usar a Pneumo 13 ou Pneumo 15, que possui mais 2 cepas que protegem. Se você for ver, a Pneumo 15 protege 1% a mais em relação a Pneumo 13, mas é 1% que em caso pacientes mais graves, pode proteger um pouco mais”.

Bahia Notícias

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BAHIA

Defensores públicos da Bahia marcam greve para 15 de maio

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023.

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Foto: divulgação/DPE

Em Assembleia-Geral Extraordinária realizada nesta sexta-feira (3/5), defensores e defensoras públicos da Bahia, reunidos de forma híbrida (virtual e presencial) no auditório do edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM, em Salvador, deliberaram pela entrada em greve a partir do próximo dia 15 de maio. Mais de 100 profissionais participaram do encontro, representando diversas regiões do estado.

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023, que visa garantir a simetria constitucional com outras carreiras jurídicas, conforme estabelecido no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal. Os defensores afirmam que as atividades só serão retomadas após a aprovação deste projeto.

“Temos consciência de nossa função social e, por isso, manteremos os atendimentos de urgência, como as custódias, questões relacionadas à infância e adolescência e aquelas ligadas à saúde”, destacou Tereza Almeida, presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep).

Almeida ressaltou o histórico de diálogo da Associação com os poderes Executivo e Legislativo baianos, enfatizando que o PLC 154/2023, que trata da reestruturação da carreira dos defensores, precisa ser aprovado. “Realizamos paralisações para chamar a atenção para nossa causa. O PLC 154/2023 foi colocado em pauta em dezembro e trata da reestruturação da nossa carreira. Precisamos dessa aprovação”, afirmou.

Além da decisão de greve, a Assembleia também definiu a criação do Comando de Greve, composto por cinco pessoas, sendo três membros da diretoria executiva e dois associados. Comissões de Mobilização, Comunicação, Jurídica e Infraestrutura e Logística serão formadas para fornecer suporte tanto na capital quanto no interior durante o período de paralisação.

AratuOn

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BAHIA

Baianos estão desaparecidos depois das fortes chuvas no Rio Grande do Sul

Casal estava no município de Estrela-RS e não faz contato com a família desde o último dia 30.

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Foto: Arquivo Pessoal

O casal de baianos, Juliene Ferreiras Lopes, 19 anos, e Lucas Ferreira Borges, 22 anos, está desaparecido, desde o último dia 30, no município de Estrela, Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A região é uma das afetadas pelos temporais que atingem o estado e já deixaram 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos.

Juliene e Lucas mudaram para o Rio Grande do Sul, há cerca de seis meses, para trabalhar. A família estava mantendo contato com os dois desde que os temporais começaram.

Na terça-feira (30), eles perderam contato com o casal. A última informação que tiveram foi a de que Juliene e Lucas estavam num abrigo por conta das chuvas.

A irmã de Juliene, Carol Lopes, disse que falava com ela ao telefone quando Juliene avisou que precisaria desligar a chamada porque o abrigo estava sendo alagado. Desde então, a família não teve mais notícias do casal.

A família disse ainda que já tentou contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno.

O g1 Bahia entrou em contato com a Polícia Civil de Porto Alegre, que disse não ter ainda o nome das pessoas desaparecidas pela dificuldade de acesso e de contato com as áreas isoladas pela chuva.

CONTEÚDO g1

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Sobe para 59 número de mortes por dengue na Bahia

Dados foram atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado no dia 3 de maio.

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Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Com a confirmação de mais mortes, nesta sexta-feira (3), sobe para 59 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença.

Os últimos três óbitos foram registrados em Encruzilhada, Jacaraci e Vitória da Conquista, cidades localizadas no sudoeste do estado.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos.

Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 27.787, seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis da doença.

A Bahia possui taxa de letalidade de 2,9%, menor do que a média nacional.

Veja abaixo a lista de cidades onde ocorreram mortes por conta da dengue:

  • Vitória da Conquista (13)
  • Jacaraci (5)
  • Feira de Santana (4)
  • Juazeiro (4)
  • Piripá (3)
  • Caetité (2)
  • Santo Antônio de Jesus (2)
  • Barra do Choça (2)
  • Coaraci (2)
  • Caetanos (1)
  • Campo Formoso (1)
  • Carinhanha (1)
  • Encruzilhada (3)
  • Guanambi (1)
  • Ibiassucê (1)
  • Irecê (1)
  • Macaúbas (1)
  • Palmas de Monte Alto (2)
  • Santo Estevão (1)
  • Seabra (1)
  • Várzea Nova (1)
  • Bom Jesus da Lapa (1)
  • Caculé (1)
  • Ipiaú (1)
  • Luís Eduardo Magalhães (1)
  • Caraíbas (1)
  • Maraú (1)
  • Tanque Novo (1)

Chikungunya e zika

Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya.

Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

Conteúdo G1

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