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SAÚDE

Bahia tem mais de 2 mil casos de dengue, chikungunya e zika nas cinco primeiras semanas do ano

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Dados divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) apontam que 2.292 mil pessoas foram diagnosticadas com dengue, zika ou chikungunya só nas primeiras cinco semanas deste ano em todo o estado.

Os dados, que são os mais recentes da Sesab, compreendem o intervalo entre 29 de dezembro e o dia 1º de fevereiro deste ano. Na prática, cerca de 65 pessoas são infectadas com uma das três doenças diariamente.

Na Rua José Bonifácio, no bairro de Fazenda Grande do Retiro, em Salvador, muitas pessoas foram picadas pelo mosquito aedes aegypti, que é responsável pela transmissão das doenças. Uma dona de casa, que já teve a dengue e é mãe de um bebê recém-nascido, tem medo que a criança seja infectada.

“Tem uma laje aqui que está abandonada e tem sido foco do mosquito. A parede está manchada porque vou tentando matar com um inseticida e também com a mão, para ver se evita um pouco, e até mesmo dele [o filho] ser picado”, disse Caroline Pereira.

Dona Arlinda, de 86 anos, e que é vizinha de Caroline, conta que sente dores ainda da chikungunya que teve no ano passado. Ela relembra que precisou da ajuda das filhas.

“É uma dor. Eu ainda tenho até hoje. As minhas filhas tinham que me levantar, me segurar, para ir no banheiro”, disse.

2019

Dengue

A Bahia registrou 64,4 mil casos de dengue entre janeiro e outubro do ano passado. O balanço foi feito entre janeiro de outubro.

Segundo informações da Sesab, o número represenou um aumento de 667,2% em relação ao mesmo período de 2018, quando apenas 8.406 casos foram notificados. No total, 381 municípios baianos tiveram notificações.

Chikungunya

Ainda segundo a Sesab, no período de 30 de dezembro de 2018 a 22 de outubro de 2019, foram notificados 7.962 casos prováveis de Chikungunya no estado. No mesmo período de 2018, foram notificados 4.232 casos prováveis, o que representa um aumento de 88,1%.

Zika

Os casos de zika na Bahia também tiveram aumento no mesmo período. Foram notificados 2.674 casos prováveis de Zika no estado. No mesmo período de 2018, foram notificados 1.345 casos prováveis, o que representa um aumento de 98,8%.

Sarampo

Até 19 de outubro, de acordo com a Sesab, foram notificados 584 casos suspeitos de sarampo no estado. Os casos confirmados no estado são 12 casos em Santo Amaro, 5 em Gandu, 2 em Ituberá, 1 em Jacobina, 1 em Palmeiras, 1 em Salvador e 1 em Andorinha.

Além dos casos confirmados entre residentes da Bahia, foram notificados 5 casos importados, entre não residentes do estado, sendo 2 em Caetité, 1 em Souto Soares, 1 em Salvador e 1 em Porto Seguro.

As faixas etárias de 5 a 9 anos de idade, 15 a 19 anos e 20 a 29 anos concentraram 52,1% dos casos confirmados de sarampo. A maior incidência foi na faixa etária de crianças menores de um ano (1,31casos /100.000 habitantes) e a maior proporção de casos confirmados foi no sexo masculino, com 17 casos (74%)

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SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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