conecte-se conosco




GERAL

Caminhoneiros avaliam paralisação após decisão de ministro do STF sobre frete

Publicado

em

Após a decisão do ministro Luiz Fux do STF (Supremo Tribunal Federal), que nesta última quinta-feira (6/12) suspendeu a aplicação de multas contra empresas que não cumprirem a tabela do frete, grupos de caminhoneiros voltaram a ficar agitados com a discussão de uma possível nova paralisação.

Um dos líderes do movimento ocorrido em maio, Wallace Landim, o “Chorão”, disse à Folha de São Paulo que uma paralisação não está descartada, mas que só vai se posicionar sobre o assunto após conversar com a AGU (Advocacia-Geral da União).

Ele tentará se encontrar com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, ainda nesta sexta (7/12). Por grupos de redes sociais, já corre uma convocação para mobilização na madrugada de domingo (9/12).

O diretor do Sindicam de Ourinhos (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo), Ariovaldo de Almeida Junior, pede que os caminhoneiros reflitam sobre uma paralisação de 24 horas.

“Gostaria de conversar com todos vocês para que a categoria dê uma resposta imediata a toda e qualquer ameaça aos nossos direitos, lutas e conquistas. Esse tipo de atitude não só nos prejudica, como coloca em cheque o próprio piso mínimo, como coloca em cheque a nossa dignidade, o nosso orgulho e tudo aquilo que fizemos”, escreveu.

A decisão de Fux impede que as empresas que não pagarem o valor mínimo estabelecido pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para o transporte de mercadorias por caminhões sejam multadas.

Fux atendeu a um pleito da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) para analisar com urgência um pedido de medida cautelar que visava suspender a tabela do frete. A CNA alegou que a ANTT editou uma nova resolução em novembro com mais penalidades.

O ministro é relator de uma série de ADIs (ações diretas de inconstitucionalidade) que contestam no Supremo o tabelamento. O magistrado destacou, na decisão, informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que afirmam que o tabelamento gerou “entraves e prejuízos”.

A medida provisória editada pelo governo de Michel Temer em maio que instituiu a tabela do frete foi aprovada pelo Congresso em julho e sancionada pelo presidente em agosto. “Então quer dizer que os 513 deputados não servem para nada, não entendem nada de lei? O Senado não entende nada? O que presidente sancionou não vale nada?”, questionou Chorão.

“Nós transportamos a riqueza no país. Vamos colocar na balança e vamos ver o que vai acontecer.”

Chorão afirmou também que participou de um encontro com o futuro ministro da Infraestrutura (para que vai incorporar também os Transportes), Tarcísio Gomes de Freitas, nesta última quinta (6/12) e que ele disse que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, estaria ao lado dos caminhoneiros. “O futuro ministro deixou a gente bem tranquilo e falou que o Bolsonaro estaria junto conosco.”

Compartilhe
CONTINUE LENDO

GERAL

Petição pelo fim do abate de jumentos reúne quase 35 mil assinaturas

O abate dos animais foi regulamentado no Brasil em 2016.

Compartilhe

Publicado

em

Crédito: Reprodução

A polêmica sobre a liberação do abate de jumentos ganhou mais um capítulo. Entre janeiro e abril deste ano, uma petição que exige o fim do abate dos animais reuniu 34.502 assinaturas. Ativistas da causa animal defendem que os jumentos são vítimas de maus-tratos e correm o risco de entrar em extinção. Depois do abate, o couro dos jumentos é exportado para a China, enquanto que a carne é enviada para o Vietnã.

O abate de jumentos para a exportação no Brasil começou em 2016, a partir de um acordo entre o Governo Federal e a China. Ao longo dos anos, três frigoríficos, inspecionados pela União, foram autorizados a realizar o abate na Bahia. A prática já aconteceu nas cidades de Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. Hoje, apenas a primeira cidade tem estabelecimento autorizado, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).

A ativista e advogada Gislaine Brandão, da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ), afirma que os animais são vítimas de maus-tratos durante a espera para o abate e o deslocamento até o frigorífico. Existe ainda uma preocupação com o risco sanitário de disseminação da doença de mormo, que pode infectar animais e pessoas.

“Já não se tem mais jumentos hoje em dia na Bahia como antigamente. Os poucos que tem são capturados. Não existe cadeia produtiva de jumentos. Eles são comprados a preço baixo e vendidos para os frigoríficos”, diz. Na China, o couro da espécie é utilizado para a produção do eijao – produto amplamente utilizado na medicina tradicional asiática.

A inspeção é feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Em setembro de 2018, cerca de 200 jumentos foram encontrados mortos em Itapetinga, em decorrência de maus-tratos na fazenda de criação da empresa chinesa Cuifeng Lin. Eles seriam abatidos no Frigorífico Regional Sudoeste, que ainda realiza abates de outras espécies.

Três meses após o episódio, a Justiça da Bahia proibiu, em caráter liminar, o abate de jumentos em frigoríficos na Bahia. A solicitação foi feita por cinco entidades de defesa dos animais, que entraram com uma ação civil pública contra a União e o estado da Bahia. Em setembro de 2019, o Tribunal Regional Federal (TRF) voltou a autorizar o abate dos animais.

A fiscalização dos processos que compõem o abate dos animais é de competência das esferas estadual e federal. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, vinculada à Seagri, inspeciona os locais onde os jumentos ficam armazenados e o transporte. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária fiscaliza os frigoríficos.

“A atividade é regular, legal, legítima e autorizada pelo Ministério da Agricultura. A Adab fez uma regulamentação de trânsito dessa situação, através de uma portaria de 2020, que disciplina o trânsito interno para o abate dos animais para a preservação da espécie”, diz Carlos Augusto Spinola, diretor de defesa animal da Adab.

A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Amargosa, onde o abate é realizado, através da assessoria de imprensa, mas não houve resposta.

Conteúdo Correio

Compartilhe
CONTINUE LENDO

GERAL

Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Reinaldo Marques/Globo

Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.

“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.

Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

GERAL

Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

Compartilhe

Publicado

em

Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas