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Chocolates caseiros e barras substituem ovos e barateiam páscoa

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A grande quantidade de ovos de chocolate ainda estocados em algumas redes de varejo tem resultando em promoções de última hora que podem beneficiar os consumidores nesta Páscoa. Em parte, isso se explica pela tendência cada vez maior de presentear as pessoas com barras de chocolate ou mesmo com ovos de páscoa feitos em casa.

“Leva menos de uma hora para derreter as barras e colocar o chocolate nas formas ovais ”, explicou à Agência Brasil a psicóloga Olívia Mendonça, de 53 anos. Olívia estava em uma loja localizada na região central de Brasília, onde buscava barras de pelo menos 1 quilo para preparar os ovos de páscoa dos filhos. “Além de ser muito mais barato, é uma forma de presentear com um ovo mais especial por ser personalizado”, afirmou.

Carregando várias barras de chocolate de 100g, de diferentes marcas e tipos, o promotor de Justiça Jaime Miranda, de 57 anos, disse que estava preparando entre 12 e 15 “combos” do produto para presentear parentes e amigos. “É a terceira Páscoa seguida em que estamos fazendo isso. Vamos colocar em sacos plásticos barras de vários sabores e marcas. A ideia é de variedade. Uma filosofia similar à da caixa de bombom, só que com barras de chocolate.”

Segundo o promotor, além de agradar pela diversidade, o combo representa uma economia entre 50% e 75% do que seria gasto caso comprasse o mesmo peso de chocolates, mas na forma de ovos. Para ter uma ideia, uma barra de 100g de chocolate ao leite custava R$3,89 na loja em que Miranda estava. O mesmo chocolate, no formato de ovo de 185g, estava a R$ 37. A barra de 1kg, que, derretida, poderia se transformar em ovos de chocolate, custava R$ 23,99.

Em Brasília, as lojas constataram a tendência e se prepararam para o novo tipo de demanda. “O consumo de ovos de páscoa tem diminuído nos últimos anos, na comparação com a venda de barras. Cada vez mais pessoas têm optado por fazer os próprios ovos, em vez de comprá-los, dando menos importância para a forma, mas sem deixar de lado o sabor ou a qualidade do chocolate”, disse a fiscal de caixa Gessiana Moreira, de 24 anos. Segundo a fiscal, o preço dos ovos tem subido a cada ano, o que acabou por reforçar ainda mais essa tendência.

Outro exemplo da discrepância de preços entre o mesmo tipo de chocolate são os bombons. Ovos de páscoa de marcas tradicionais de bombom custam, em uma mesma loja, R$ 33,69 (190g), R$ 35,59 (270g), R$ 47,19 (330g). Já o saco de 1kg com os mesmos bombons custa entre R$ 22,99 e R$ 27,99. Leia mais AQUI.

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CNU: governo decide adiar ‘Enem dos Concursos’ em todo país por causa de chuvas no RS

Provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) seriam aplicadas neste domingo (5). Nova data ainda não foi definida.

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Foto: Agência Brasil

O governo federal decidiu adiar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, que seriam aplicadas neste domingo (5) em todo o país. Uma nova data ainda não foi definida.

A decisão de adiar a prova foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram pelo menos 37 mortos até o momento.

Na quinta-feira (2), o Ministério da Gestão informou em nota que a prova seria mantida para o domingo, inclusive no Rio Grande do Sul.

O governo, contudo, manteve as discussões internas para encontrar uma “saída jurídica” a fim de evitar prejuízo aos candidatos que fariam as provas em cidades gaúchas.

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, declarou pela manhã que 86 mil pessoas se inscreveram para fazer provas do CNU em 10 cidades do Rio Grande do Sul. No país foram cerca de 2,5 milhões de inscritos.

“O compromisso do governo [é] que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade em que o bloqueio impede acesso à cidade onde vai ter a prova”, disse Pimenta em entrevista à emissora oficial do governo.

‘Enem dos Concursos’

O CNU centraliza em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do governo federal. É a primeira vez que isso acontece.

No concurso, estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis, pagando somente uma taxa de inscrição.

Os candidatos foram distribuídos em 3.665 locais de prova em 228 cidades, levando em consideração o CEP informado no momento da inscrição.

Ao todo, serão 75.730 salas para aplicação do exame. Segundo o governo federal, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço até 100 km de distância de onde mora.

Conteúdo G1

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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

Novo status sanitário será submetido à organização internacional.

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Foto: MAPA / divulgação

O governo federal informou nesta quinta-feira (2) que o Brasil se tornou um país livre de febre aftosa sem vacinação animal. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.

“O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil”, celebrou Fávaro.

Segundo ele, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ao todo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. O fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados, enfatizou o ministro Carlos Fávaro.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.

Agência Brasil

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Governo mantém aplicação de provas do ‘Enem dos Concursos’ em todo o Brasil

Havia a possibilidade de adiamento por conta dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul.

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Foto: Freepik/Reprodução

O governo federal anunciou que vai manter o Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”. As provas serão aplicadas neste domingo (5) em todo o país.

A confirmação foi dada nesta quinta-feira (2), após reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros no Palácio do Planalto, em Brasília.

Desde o início dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul, houve a possibilidade de mudança da data. Mais cedo, o governo federal reconheceu situação de calamidade pública no estado.

“O governo federal envidará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes”, informou o Ministério da Gestão e da Inovação.

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) já causaram 31 mortes e tiraram mais de 14,5 mil pessoas fora de casa. No total, 147 cidades sofreram algum tipo de prejuízo.

Conteúdo G1

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