conecte-se conosco




SAÚDE

Como a hidratação pode ajudar a vencer a gripe

Publicado

em

Quando o corpo é tomado pela influenza, mais conhecida como gripe, é provável que a pessoa passe alguns dias com pastilhas para a garganta e aquecida com um cobertor. Além de repouso, chegam também os conselhos para beber bastante líquido como forma de combater a doença.

Isso porque a hidratação é uma parte importante da recuperação em um quadro de gripe. Ela ajuda não só a amenizar os seus sintomas, mas também colabora para o corpo começar a se recuperar.

“A influenza pode vir com febres muito altas que consomem a água do corpo e fazem com que o restante seja eliminado pelo suor”, explica Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil.

Confira abaixo outras seis dicas sobre como os fluidos e eletrólitos ajudam no combate à gripe:

1. Fortalecimento do sistema imunológico

“Os fluidos corporais transportam as células imunes pelo corpo todo, e manter-se hidratado ajuda a levá-las aonde elas precisam chegar para combater infecções”, afirma Patrícia. Ela explica que a água é um componente essencial da linfa (fluido linfático). É um líquido incolor e viscoso com composição bastante semelhante à do plasma sanguíneo, que contém muitos dos leucócitos, incluindo linfócitos, que atacam os invasores presentes no sangue para ajudar a combater doenças.

2. Redução da febre

A água é fundamental para regular a temperatura central, e a desidratação pode exacerbar uma febre já existente. Por outro lado, é importante notar que febres baixas podem ser uma parte saudável da resposta do sistema imune, pois elas significam que o corpo está trabalhando para eliminar aquilo que está fazendo mal.

Caso tenha uma febre alta ou de longa duração, o recomendado é buscar orientação com um médico especialista para decidir o melhor tratamento.

3. Alívio das dores de cabeça

O corpo contém muita água, cerca de dois terços do corpo são fluidos, mas o cérebro contém ainda mais. “Cerca de oitenta por cento do cérebro é água. E uma vez que a desidratação afeta o volume de sangue, isso pode significar que o cérebro não está recebendo o oxigênio e os nutrientes necessários, produzindo sintomas como tontura e dores de cabeça”, explica Patrícia.

Pode ser difícil distinguir o mal-estar na cabeça e no corpo que é causado pela doença daquele em decorrência da desidratação, mas ao retirar a desidratação da equação é possível prevenir qualquer dor e desconforto adicionais.

4. Promoção da sinalização celular saudável

Quando se trata de combater a desidratação desencadeada pela doença, os fluidos não são o único fator. Os eletrólitos, incluindo o sódio, cloreto e potássio, também são eliminados pelo suor, vômitos e diarreia. Eles são importantes para manter o pH do corpo e ajudar as células a absorverem e utilizarem os fluidos ingeridos.

As perdas de eletrólitos e fluidos podem causar cãibras, dores de cabeça e desidratação crônica ao desregular a sinalização celular saudável entre o cérebro e os músculos. Um pouco de açúcar (glicose) é necessário para a reidratação com eletrólitos e água, mas a nutricionista observa que refrigerantes ou sucos adoçados contêm menos eletrólitos e mais açúcar do que o ideal. O excesso de açúcar também pode agravar as cãibras e a diarreia ao inundar os intestinos com fluidos.

Em vez de servir bebidas isotônicas e refrigerantes, ela recomenda uma bebida que auxilia a reidratação balanceada como Pedialyte® Max, que contém todos os eletrólitos necessários, além de açúcar em um nível ideal para combater a desidratação leve a moderada em adultos e crianças.

5. Hidratação das mucosas

“O ressecamento das mucosas do nariz e da boca é um sinal típico da desidratação, e a manutenção delas é essencial para que o corpo possa combater infecções”, afirma Patrícia. Níveis de hidratação saudáveis ajudarão o nariz e a boca a eliminarem bactérias e vírus de maneira eficaz por meio da tosse, espirros, e até mesmo da própria respiração. A hidratação também ajuda a curar rachaduras nas mucosas, para impedir que mais bactérias entrem no corpo.

6. Melhora da absorção de nutrientes

A hidratação também é fundamental para a digestão, e o trato gastrointestinal consegue absorver e utilizar melhor os nutrientes dos alimentos quando há água suficiente no organismo. Quando os nutrientes essenciais estão disponíveis para as células no corpo, ele pode se recuperar adequadamente da doença.

Infelizmente, em alguns casos, as medidas preventivas não conseguem evitar de contrair uma gripe. A forma mais efetiva de se evitar e prevenir a gripe é a vacinação. Caso apresente sintomas de gripe, consulte um especialista para fazer testes e receber tratamento imediatamente.

Compartilhe
CONTINUE LENDO

SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

Compartilhe
CONTINUE LENDO

SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

Compartilhe

Publicado

em

O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas