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ESPORTE

Diego Maradona morre aos 60 anos, após parada cardiorrespiratória

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Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória. Um dos grandes da história do esporte e maior ídolo do futebol argentino, o astro sofreu o mal súbito no fim da manhã, quando ambulâncias foram chamadas à sua casa, onde se recuperava de uma cirurgia no cérebro. O ex-jogador, porém, não resistiu, tendo sua morte confirmada pela imprensa argentina e pela TV pública do país no começo da tarde.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou luto oficial de três dias no país. Em postagem nas redes sociais, o chefe de Estado lembrou que Maradona levou a Argentina “ao topo do mundo” e fez o país “imensamente feliz”. “Fostes o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Sentiremos sua falta para toda a a vida”, escreveu o presidente.

Maradona já havia preocupado os fãs no começo do mês, quando foi internado às pressas, com sintomas de anemia. Na época, foi descoberta uma pequena hemorragia no cérebro, e o ex-jogador precisou passar por uma cirurgia para drená-la. Após mais de uma semana de internação, ele recebeu alta no dia 12 de novembro e teria ficado em casa no período. Mais informações em instantes.

Campeão mundial com a Argentina em 1986, Maradona teve sua carreira marcada pela genialidade em campo e pelas polêmicas fora dele. O camisa 10 defendeu a seleção em 91 jogos, atuando em quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994. No Mundial dos Estados Unidos, viveu um dos piores momentos de sua trajetória, quando foi pego no exame antidoping ainda na primeira fase da competição.

Nos clubes, sua trajetória começou no Argentinos Juniors, onde brilhou e ganhou uma chance no Boca Juniors, seu time do coração. De lá, rumou para o Barcelona e depois para o Napoli, onde viveu um caso de amor com a torcida e fez história com a conquista do título italiano. Após passagens por Sevilla e Newell’s Old Boys, Maradona encerrou sua carreira no Boca, em 1998, e passou a ser figura comum em jogos na Bombonera.

Após pendurar as chuteiras e passar por um tratamento contra dependência química, Maradona se aventurou como treinador e teve uma oportunidade à frente da seleção argentina, a quem conduziu na Copa do Mundo de 2010. Depois, o Pibe passou por Al-Wasl e Fujairah, dos Emirados Árabes. Em 2018, comandou o Dorados, do México, e teve seu último trabalho no Gimnasia de La Plata, ainda neste ano.

Sua última aparição pública antes da internação no começo do mês foi justamente em uma partida do Gimnasia, diante do Patronato, na estreia da equipe na Superliga Argentina, no dia 30 de outubro. Na ocasião, Maradona celebrava o aniversário de 60 anos e foi homenageado antes de a bola rolar – ele mostrou dificuldades para caminhar e deixou o estádio ao fim do primeiro tempo. Três dias depois, ele foi internado para tratar um estado de anemia e desidratação.

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ESPORTE

Vitória estreia na Copa do Brasil contra o Botafogo para espantar a má fase

Jogo acontece nesta quinta-feira (2), às 19h, no Engenhão.

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Crédito: VICTOR FERREIRA / ECV

Após três tropeços seguidos na largada do Brasileirão, o Vitória tem a chance de virar a chave e escrever uma história diferente no começo de outra competição nacional. O Leão estreia na Copa do Brasil hoje, às 19h, contra o Botafogo, no estádio Nilton Santos, o Engenhão.

O confronto é válido pela terceira fase do torneio mata-mata. O rubro-negro ganhou o benefício de só entrar nesta etapa por ser o atual campeão da Série B.

A vaga nas oitavas será definida em dois jogos. O segundo e decisivo está agendado para o dia 21, no Barradão. A ideia é trazer um resultado confortável do Rio de Janeiro para assegurar a classificação diante da torcida.

“Altos e baixos acontecem no futebol, mas o grupo da gente é muito bom e capacitado. Nós estamos fortes e sabemos que vamos sair dessa situação. A gente tem que entender a virada de chave o mais rápido possível, colocar a cabeça no lugar e trabalhar. Temos um grupo bem capacitado e vamos em busca da vitória”, avisou o goleiro Lucas Arcanjo.

“Por ser fora de casa, a gente precisa fazer um jogo bem centrado e equilibrado. A gente pretende trazer um bom resultado para o Barradão. A nossa força dentro de casa e a nossa torcida são fundamentais”, pontuou.

O Vitória quer superar as dificuldades para comemorar uma campanha superior à apresentada na edição passada da Copa do Brasil, quando caiu na primeira fase. A eliminação aconteceu na derrota por 2×0, em duelo único, fora de casa, contra o Nova Iguaçu. O time já era treinado por Léo Condé e foi representado por cinco jogadores do elenco atual. Além de Lucas Arcanjo, também estiveram em campo: Zeca, Camutanga, Osvaldo e Léo Gamalho.

“Temos um grupo bem capacitado, que sabe o que quer e vai para um jogo importante, fora de casa. Sabemos da dificuldade, até pelo campo, que a gente vai ter que se adaptar o mais rápido possível”, alertou Arcanjo, se referindo ao gramado sintético do Engenhão.

“É diferente. A bola fica bem mais rápida, o jogo mais corrido, mas temos que se adaptar o mais rápido no aquecimento antes da partida para conseguir fazer um jogo seguro e sair com a vitória de lá”, completou o goleiro.

REFORÇOS

Para a partida contra o Botafogo, o técnico Léo Condé poderá contar com os reforços do zagueiro Camutanga, do volante Dudu e do centroavante Luiz Adriano. Os dois primeiros estão recuperados de lesão, enquanto o último volta a ficar apto após tratar uma amigdalite.

Eles participaram dos últimos dois treinamentos preparatórios para a partida e estão relacionados. Camutanga e Dudu são peças fundamentais no esquema de jogo rubro-negro e devem reaparecer no time titular.

Luiz Adriano ainda busca a primeira oportunidade na formação inicial com o grupo principal. Ele defendeu o Vitória em cinco compromissos, mas iniciou em campo em apenas um deles, contra o Treze, pela Copa do Nordeste. Naquela ocasião, Léo Condé escalou os reservas, e o centroavante marcou um gol. A concorrência no ataque desde então aumentou. Recém-contratado junto ao Botafogo, Janderson vai reencontrar o ex-clube.

O volante Rodrigo Andrade, com dores, e o atacante Iury Castilho, em fase de transição física, seguem fora.

Uma possível formação do Vitória contra o Botafogo tem Lucas Arcanjo, Zeca, Camutanga, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Willian Oliveira, Dudu, Luan Santos (Mateus Gonçalves ou Bruno Uvini) e Matheuzinho; Osvaldo e Alerrandro (Luiz Adriano ou Janderson).

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Bahia vence o Criciúma e larga em vantagem por vaga nas oitavas da Copa do Brasil

Esquadrão fez jogo de ataque contra defesa e poderia ter construído placar elástico.

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Crédito: Paula Fróes/CORREIO

O Bahia largou em vantagem por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Na noite desta terça-feira (30), o Esquadrão venceu o Criciúma por 1×0, na Fonte Nova, pelo jogo de ida da terceira fase da competição nacional.

Em um jogo de ataque contra defesa, o Bahia massacrou o Tigre, mas só abriu o placar no segundo tempo, com gol marcado por Thaciano. O resultado dá ao Esquadrão a vantagem do empate no segundo jogo. Em caso de derrota por um gol de diferença, a decisão vai para os pênaltis.

O confronto de volta será no dia 23 de maio, no estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina. Antes disso, o Esquadrão encara o Botafogo, neste domingo (5), no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.

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Bahia encara o Criciúma em busca de vantagem em primeiro confronto na Copa do Brasil

Tricolor encara o time catarinense, às 19h, pela terceira fase da competição.

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Crédito: Tiago Caldas/EC Bahia

Depois de vencer o Grêmio e subir na tabela de classificação do Brasileirão, o Bahia mira agora a Copa do Brasil. Nesta terça-feira (30), o Esquadrão encara o Criciúma, às 19h, na Fonte Nova, pelo jogo de ida da terceira fase da competição.

Em casa, o objetivo do tricolor é conseguir uma boa vantagem para ficar mais perto das oitavas de final. Para isso, o time sabe que precisa ser cirúrgico no ataque. Diante do Grêmio, o clube baiano teve chances para fazer um placar elástico, mas parou no goleiro Rafael Cabral e venceu por apenas 1×0.

Para o atacante Everaldo, aproveitar o mando de campo será fundamental para os objetivos do clube, mas ele alerta que não será um duelo fácil.

“Vai ser um jogo difícil, um time de Série A, a gente vem acompanhando os jogos deles, é um time postado, bem montado, e temos que respeitar. Mas vamos jogar dentro de casa e, na Fonte Nova, é diferente, a torcida comparece, a energia é outra. São dois jogos, é importante conquistar o resultado positivo pois a gente sabe que o jogo lá vai ser difícil. A Copa do Brasil é um dos nossos objetivos na temporada”, afirmou.

Contra o Criciúma, Rogério Ceni tem o importante retorno do zagueiro Victor Cuesta. O argentino ficou fora do último compromisso após passar por cirurgia no nariz. Ele treinou normalmente ontem, com o auxílio de uma máscara de proteção facial, e está à disposição.

Ceni deixou aberta a possibilidade de preservar alguns jogadores por conta do desgaste físico, mas a tendência é que ele repita a base do time que disputou as últimas partidas no Brasileiro. Autor de um golaço sobre o Grêmio, Everaldo deve ser mantido ao lado de Thaciano no ataque.

O jogo de volta entre Bahia e Criciúma será no dia 23 de maio, no estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina. Pelo regulamento da Copa do Brasil, não há vantagem de gols fora de casa.

CRICIÚMA

Apesar de contar com a força da Fonte Nova, o Bahia sabe que precisa ficar ligado ao Criciúma. O Tigre vem de goleada por 4×0 sobre o Vasco em São Januário. O técnico Cláudio Tencati, no entanto, tem problemas para montar o time.

O volante Barreto foi expulso contra o Brasiliense, na segunda fase, e vai cumprir suspensão. Já o atacante Arthur Caíke, ex-Bahia, disputou a Copa do Brasil pelo Sport e está impedido de entrar em campo.

Por outro lado, o clube conta com o atacante Yannick Bolasie como principal arma. O francês naturalizado congolês foi o grande destaque contra o Vasco, com duas assistências e um gol. Apesar da boa fase, Cláudio Tencati adotou mistério sobre a escalação.

“Ah, vai ser essa equipe que iniciou [contra o Vasco]? Não. E já vai ter mudanças, por necessidade. […] Mas, ao mesmo tempo, a gente pode vir com outra formação, e isso que o Criciúma vai variar na competição. […] Não se surpreendam quando a gente vir com dobra de lateral, com três meias, com dois atacantes. A gente sempre vai analisar o adversário e ver o que é possível fazer”, disse o treinador.

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