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BAHIA

Governo da Bahia contesta multa de 70 milhões concedida a policiais militares

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O Governo do Estado da Bahia contestou uma multa de 70 milhões de reais determinada pelo Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia a um grupo de militares baianos. O pleito foi divulgado nesta sexta-feira (23/11), pela Secretaria de Comunicação da Bahia (Secom).

A sentença, proferida em 2000, é resultado de uma ação civil ajuizada por cinco policiais militares em 1998, em contestação aos honorários por atividades de ensino que na época, somava, ao todo, 2 milhões de reais. O acréscimo no valor da multa seria referente ao não pagamento da quantia aos policiais e a honorários advocatícios.

De acordo com o procurador do Estado, Miguel Calmon Dantas, a justiça entendeu que os valores são procedentes e condenou o estado a fazer o pagamento. “Na sentença também foi determinado que, enquanto o Estado não fizesse o pagamento, incidiria uma multa diária de 1% sobre o valor da condenação”, explica. Ainda de acordo com o procurador, a multa teve efeito até 2015, quando foi expedido o precatório -ofício de ordenação de pagamento, neste caso, para o Estado-.

O promotor também explica a argumentação do Estado. “O problema é que o Estado está vinculado à Constituição, que determina o pagamento somente sob a forma de precatório. O Estado não tem a liberdade de fazer ou deixar de fazer o pagamento quando bem entender. Ou o Estado cumpria a decisão judicial e descumpria a Constituição, ou arcava com o aumento dessa multa progressiva e tentava, pelos meios jurídicos e processuais existentes, exclui-la pela ilegalidade e falta de base jurídica que ela possui”, conta.

Segundo Miguel, o valor principal já foi assegurado por sentença, transitado, julgado , e deve ser pago pelo procedimento de precatório, nos termos do artigo 100 da Constituição, seguindo uma ordem cronológica. “Essa multa não poderia sequer ser fixada porque o Estado não tinha a liberdade de pagar ou não pagar”.

O procurador-chefe da Justiça, Rui Deiró, conta que em 2015 foi apresentado pelo Estado, um pedido de tutela de urgência que pretendia suspender a exigibilidade do precatório, por conta da multa. “Esperamos agora a suspensão da exigibilidade do precatório porque, como o Estado tem feito contribuições regulares pra quitação dos débitos, a qualquer momento este precatório pode estar em primeiro lugar na fila e ser quitado, com grande prejuízo para o interesse público”.

Para o procurador, os 70 milhões serão um custo que o contribuinte baiano terá como despesa em uma multa, que para ele, não é devida. “Esta é a nossa visão, aqui na procuradoria. É um dinheiro destinado a atender às necessidades do povo da Bahia e não à quitação de um precatório que não é devido. Acreditamos que o STF tem plena condição de rever essa decisão antes que esse valor seja pago”.

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BAHIA

Força Total reforça policiamento na Bahia nesta terça-feira (30)

Ação utiliza toda a frota e os recursos disponíveis da corporação.

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Crédito: Divulgação

As equipes da Polícia Militar atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (30), nos 417 municípios baianos, durante a 24ª edição da Operação Força Total.

A intensificação das ações contra a criminalidade, com a realização de abordagens preventivas, tem o objetivo de ampliar o policiamento no estado, apreender drogas e armas de fogo, além do cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça.

O reforço, inclusive com o emprego do efetivo administrativo nas ruas, utiliza toda a frota e os recursos disponíveis da corporação, a exemplo de viaturas, motocicletas, bases móveis, aeronaves e drones.

Nas últimas 23 edições da Força Total, a operação realizou apreensão de um total de 505 armas de fogo, 805 prisões em flagrante e cumprimento de 310 mandados de prisão em todo o estado.

Conteúdo Correio

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BAHIA

Trabalhadores da rede estadual de educação paralisam atividades por 48 horas na Bahia

Categoria rejeitou proposta de 5,69% de reajuste nos salários, com pagamentos fracionados, feita pela Secretaria de Educação.

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Foto: Reprodução/TV Bahia

Os trabalhadores da rede estadual de educação paralisaram as atividades nesta segunda-feira (29), por 48 horas, após rejeitarem a proposta de 5,69% de reajuste nos salários, com pagamentos fracionados, feita pela Secretaria de Educação da Bahia (SEC).

A decisão foi tomada pela categoria na quinta-feira (25), durante uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Com isso, as escolas da rede estadual da Bahia não terão aulas nesta segunda e na terça (30).

A categoria pede 10% de reajuste, seguindo o percentual unificado pela Federação da Entidades Sindicais dos Servidores Públicos. Segundo a APLB, a proposta do governo foi rejeitada por 90% dos funcionários que votaram.

Além do reajuste, a categoria pede:

  • a restruturação de planos de carreiras;
  • pagamento imediato da 3ª parcela dos precatórios Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef), que seria encaminhado para a votação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em abril deste ano, com previsão de pagamento para o mesmo mês, o que não aconteceu.

Em nota, a Secretaria de Educação da Bahia informou que está aberta para negociar com o sindicato e que as escolas estão abertas durante o período da paralisação.

Conteúdo G1

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BAHIA

Acidente grave em Pedra do Cavalo provoca interdição em trecho da BR-101

Até a divulgação dessa notícia não havia informações sobre vítimas.

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Um acidente grave envolvendo uma carreta-baú foi registrado na noite desta sexta-feira, 26, no trecho da BR-101 na região de Pedra do Cavalo.

Uma carreta envolvida na batida ficou atravessada na pista e acabou provocando interdição nos dois sentidos da rodovia. Até a divulgação dessa notícia não havia informações sobre vítimas.

FORTE NA NOTÍCIA

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