GERAL
Haddad cita ‘muitos convites’ e diz que Lula deve se reunir com Biden nos EUA antes de tomar posse
Presidente eleito também pode ir à Argentina ainda este ano; após eleição, Lula esteve na COP27, no Egito, e em Portugal.
O ex-ministro Fernando Haddad (PT) afirmou nesta quarta-feira (30) que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve viajar aos Estados Unidos para se reunir com o presidente norte-americano, Joe Biden, ainda este ano.
Segundo Haddad – que tem participado das reuniões da transição de governo e é cotado para o Ministério da Fazenda –, Lula tem recebido “muitos convites de grandes potências”. Até o fim do ano, no entanto, deve viajar para os Estados Unidos e para a Argentina.
“Muitos convites de grandes potências para encontrá-lo ou, se não for possível, conversar com ele virtualmente. Acho que o presidente vai concluir o ano tendo conversado com as grandes potências do mundo”, afirmou Haddad.
No próximo dia 5, o conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, deve se encontrar com Lula durante a visita oficial que fará ao Brasil. A informação foi confirmada por fontes da Casa Branca à reporter Raquel Krähenbühl, da GloboNews. O blog da Ana Flor antecipou que Sullivan trará convite para Lula se encontrar com Biden.
Haddad citou, ainda, um convite para que Lula fosse à China ainda este ano. “Mas eu penso que não haverá tempo para duas viagens internacionais desse porte. Talvez, Estados Unidos e Argentina sejam viagens possíveis.”
A viagem de Lula à Argentina já tinha sido citada pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim em uma entrevista à GloboNews. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, é um dos líderes da esquerda sul-americana e visitou Lula em São Paulo no dia seguinte ao segundo turno.
Aproximação com Biden
Desde o resultado do segundo turno, as equipes de Lula e Joe Biden vêm dando sinais sobre o desejo de uma aproximação entre os dois políticos.
O presidente norte-americano conversou com Lula, por telefone, no dia seguinte ao segundo turno das eleições. De acordo com uma nota do governo dos EUA, durante a conversa, Biden elogiou a força das instituições democráticas brasileiras após eleições livres, justas e confiáveis.
Menos de duas semanas depois, o conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que Biden procurava uma oportunidade próxima para se encontrar com Lula.
Sullivan também falou que os possíveis temas das conversas seriam a ajuda para proteger a Amazônia e a relação do Brasil com a guerra da Ucrânia.
Viagens antes da posse
Após ter sido eleito, Lula foi convidado para participar da COP27, no Egito. Foi a primeira viagem após o resultado do segundo turno das eleições. O presidente Bolsonaro não participou do encontro – o governo do Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França.
Durante pronunciamento no Egito, Lula defendeu uma aliança global para combater a fome em todo o mundo. Ele também cobrou dos países ricos o cumprimento da promessa de recursos para enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas nos países mais pobres.
No discurso, Lula também cobrou países ricos pelo cumprimento dos acordos climáticos, pediu a inclusão de mais países no Conselho de Segurança da ONU e o fim do privilégio do veto de alguns países, além de oferecer o Brasil como sede da COP30, em 2025, em algum estado amazônico, entre outros temas.
Lula cumpriu agendas também em Portugal após deixar o país africano. Em Lisboa, o presidente eleito se reuniu com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com António Costa, o primeiro-ministro português.
O encontro com Rebelo ocorreu no Palácio de Belém, residência oficial do presidente português. Também estava presente o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. O presidente eleito estava acompanhado do aliado e ex-ministro Fernando Haddad.
“Em Lisboa, no encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, tive a grata surpresa de encontrar também o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. Aproveitamos para fazer uma reunião sobre a relação entre nossos 3 países”, escreveu Lula no Twitter.
Conteúdo G1
GERAL
Petição pelo fim do abate de jumentos reúne quase 35 mil assinaturas
O abate dos animais foi regulamentado no Brasil em 2016.
A polêmica sobre a liberação do abate de jumentos ganhou mais um capítulo. Entre janeiro e abril deste ano, uma petição que exige o fim do abate dos animais reuniu 34.502 assinaturas. Ativistas da causa animal defendem que os jumentos são vítimas de maus-tratos e correm o risco de entrar em extinção. Depois do abate, o couro dos jumentos é exportado para a China, enquanto que a carne é enviada para o Vietnã.
O abate de jumentos para a exportação no Brasil começou em 2016, a partir de um acordo entre o Governo Federal e a China. Ao longo dos anos, três frigoríficos, inspecionados pela União, foram autorizados a realizar o abate na Bahia. A prática já aconteceu nas cidades de Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. Hoje, apenas a primeira cidade tem estabelecimento autorizado, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).
A ativista e advogada Gislaine Brandão, da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ), afirma que os animais são vítimas de maus-tratos durante a espera para o abate e o deslocamento até o frigorífico. Existe ainda uma preocupação com o risco sanitário de disseminação da doença de mormo, que pode infectar animais e pessoas.
“Já não se tem mais jumentos hoje em dia na Bahia como antigamente. Os poucos que tem são capturados. Não existe cadeia produtiva de jumentos. Eles são comprados a preço baixo e vendidos para os frigoríficos”, diz. Na China, o couro da espécie é utilizado para a produção do eijao – produto amplamente utilizado na medicina tradicional asiática.
A inspeção é feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Em setembro de 2018, cerca de 200 jumentos foram encontrados mortos em Itapetinga, em decorrência de maus-tratos na fazenda de criação da empresa chinesa Cuifeng Lin. Eles seriam abatidos no Frigorífico Regional Sudoeste, que ainda realiza abates de outras espécies.
Três meses após o episódio, a Justiça da Bahia proibiu, em caráter liminar, o abate de jumentos em frigoríficos na Bahia. A solicitação foi feita por cinco entidades de defesa dos animais, que entraram com uma ação civil pública contra a União e o estado da Bahia. Em setembro de 2019, o Tribunal Regional Federal (TRF) voltou a autorizar o abate dos animais.
A fiscalização dos processos que compõem o abate dos animais é de competência das esferas estadual e federal. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, vinculada à Seagri, inspeciona os locais onde os jumentos ficam armazenados e o transporte. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária fiscaliza os frigoríficos.
“A atividade é regular, legal, legítima e autorizada pelo Ministério da Agricultura. A Adab fez uma regulamentação de trânsito dessa situação, através de uma portaria de 2020, que disciplina o trânsito interno para o abate dos animais para a preservação da espécie”, diz Carlos Augusto Spinola, diretor de defesa animal da Adab.
A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Amargosa, onde o abate é realizado, através da assessoria de imprensa, mas não houve resposta.
Conteúdo Correio
GERAL
Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos
Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022.
Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.
“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.
Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.
Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.
Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).
Conteúdo G1
GERAL
Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami
Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).
A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.
A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.
Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.
Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.
O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.
A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.
Conteúdo G1
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