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Incêndio atinge ala Covid de hospital na Zona Norte de Aracaju; quatro pessoas morreram

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Quatro pessoas morreram após um incêndio atingir a ala de Covid-19 do Hospital Municipal Zona Norte Doutor Nestor Piva, em Aracaju, na manhã desta sexta-feira (28).

A primeira morte confirmada foi a de uma mulher, durante a remoção para o Hospital de Urgência Governador João Alves Filho de Urgência de Sergipe (Huse). As circunstâncias das outras três mortes não haviam sido esclarecidas pelas autoridades até por volta de 12h. A identidade das vítimas também não foi divulgada.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 60 pacientes estavam na unidade de saúde atingida pelas chamas. Destes pacientes, 35 foram transferidos para os hospitais da Polícia Militar (HPM), Santa Isabel, Senhor dos Passos, Primavera, Hapvida, Fernando Franco e leitos do Caps Jael Patrício, além do Huse. Inicialmente, a SMS divulgou a informação de que 50 pacientes haviam sido transferidos.

Chamas controladas

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas foram controladas rapidamente. A suspeita é de que o fogo tenha iniciado no ar-condicionado do setor que atende pacientes de Covid-19. Cerca de 20 bombeiros atuaram no combate.

“Esse incêndio pode ser considerado de grandes proporções devido às consequências. O problema maior foi a quantidade de fumaça acumulada na área Covid e a retirada das vítimas, que estavam acamadas, e a organização da cena para a remoção até outras unidades hospitalares”, afirmou o capitão do Corpo de Bombeiros, Breno Queiroz.

Uma força-tarefa de equipes de saúde foi montada do lado de fora do hospital para atender as vítimas — além dos pacientes, funcionários da unidade e acompanhantes inalaram fumaça e passaram mal.

Veículos terceirizados e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levaram cilindros de oxigênio para o atendimento das vítimas. A ocorrência foi acompanhada pela Defesa Civil, pela Polícia Rodoviária Federal e pelo prefeito da capital, Edvaldo Nogueira (PDT).

A área onde ocorreu o incêndio está isolada e o espaço não atingido será equipado para atendimento ao público. A secretaria informou estar tentando encontrar uma unidade de atendimento para substituir os leitos do Nestor Piva e garantir assistência aos demais pacientes.

A pediatria do Hospital Fernando Franco, no Bairro Augusto Franco, na Zona Sul, foi adaptada para atendimento clínico. A SMS ressaltou que os atendimentos pediátricos neste unidade continuam ocorrendo.

Até a tarde da quinta-feira (27), 10 pacientes estavam na unidade à espera de leitos de UTI, segundo o boletim epidemiológico do novo coronavírus da Secretaria de Estado da Saúde.

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CNU: governo decide adiar ‘Enem dos Concursos’ em todo país por causa de chuvas no RS

Provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) seriam aplicadas neste domingo (5). Nova data ainda não foi definida.

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Foto: Agência Brasil

O governo federal decidiu adiar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, que seriam aplicadas neste domingo (5) em todo o país. Uma nova data ainda não foi definida.

A decisão de adiar a prova foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram pelo menos 37 mortos até o momento.

Na quinta-feira (2), o Ministério da Gestão informou em nota que a prova seria mantida para o domingo, inclusive no Rio Grande do Sul.

O governo, contudo, manteve as discussões internas para encontrar uma “saída jurídica” a fim de evitar prejuízo aos candidatos que fariam as provas em cidades gaúchas.

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, declarou pela manhã que 86 mil pessoas se inscreveram para fazer provas do CNU em 10 cidades do Rio Grande do Sul. No país foram cerca de 2,5 milhões de inscritos.

“O compromisso do governo [é] que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade em que o bloqueio impede acesso à cidade onde vai ter a prova”, disse Pimenta em entrevista à emissora oficial do governo.

‘Enem dos Concursos’

O CNU centraliza em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do governo federal. É a primeira vez que isso acontece.

No concurso, estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis, pagando somente uma taxa de inscrição.

Os candidatos foram distribuídos em 3.665 locais de prova em 228 cidades, levando em consideração o CEP informado no momento da inscrição.

Ao todo, serão 75.730 salas para aplicação do exame. Segundo o governo federal, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço até 100 km de distância de onde mora.

Conteúdo G1

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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

Novo status sanitário será submetido à organização internacional.

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Foto: MAPA / divulgação

O governo federal informou nesta quinta-feira (2) que o Brasil se tornou um país livre de febre aftosa sem vacinação animal. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.

“O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil”, celebrou Fávaro.

Segundo ele, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ao todo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. O fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados, enfatizou o ministro Carlos Fávaro.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.

Agência Brasil

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Governo mantém aplicação de provas do ‘Enem dos Concursos’ em todo o Brasil

Havia a possibilidade de adiamento por conta dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul.

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Foto: Freepik/Reprodução

O governo federal anunciou que vai manter o Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”. As provas serão aplicadas neste domingo (5) em todo o país.

A confirmação foi dada nesta quinta-feira (2), após reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros no Palácio do Planalto, em Brasília.

Desde o início dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul, houve a possibilidade de mudança da data. Mais cedo, o governo federal reconheceu situação de calamidade pública no estado.

“O governo federal envidará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes”, informou o Ministério da Gestão e da Inovação.

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) já causaram 31 mortes e tiraram mais de 14,5 mil pessoas fora de casa. No total, 147 cidades sofreram algum tipo de prejuízo.

Conteúdo G1

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