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Jamaicana vence Miss Mundo 2019 e leva quarta coroa para país

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A representante de Jamaica, Toni-Ann Singh, 23, foi a grande vencedora do Miss Mundo 2019, que aconteceu na tarde deste sábado (14) em Londres, no Reino Unido. A mineira Elis Miele, 20, representante do Brasil, entrou no top 5 da final. O feito não era alcançado pelo país desde 2013, quando a gaúcha Sancler Frantz ficou em quinto lugar.

Com a vitória, Singh leva a quarta coroa para seu país. Coroada pela mexicana Vanessa Ponce de León, 27, a miss quebrou um jejum de 26 anos para a Jamaica -a última vitória no Miss Mundo havia sido em 1993, com Lisa Hanna. A vencedora agora muda-se para a capital inglesa e durante um ano representará o concurso em projetos e causas sociais ao redor do globo.

“Eu acredito em propósito, e quando você sabe qual é o seu propósito na vida, você está pronta para mudar o mundo. Eu não estou aqui apenas para ser eu mesma, mas sim represento todas as garotas que estão aqui e todos os seus projetos sociais no mundo todo. Eu acredito que necessitamos ser nós mesmos e não precisamos nos preocupar com o que a sociedade diz para gente ser”, disse Miele durante a final.

Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses França, Ophély Mézino, 20 e Índia, Suman Rao, 21. Completou ainda o Top 5 a Miss Nigéria, Nyekachi Douglas, 20. No top 12 ficaram ainda as misses Quênia, México, Nepal, Filipinas, Vietnã, Rússia e Ilhas Cook. Um total de 112 postulantes participaram do Miss Mundo 2019.

Esta foi a 69ª edição do concurso, cujo mote é o lema “Beleza Com Propósito”. Por meio dele, o concurso incentiva suas candidatas a apresentarem um projeto social dos quais participaram ou criaram em seus próprios países. Para facilitar a seleção, a ação das postulantes recebe uma nota preliminar classificatória, que soma-se ao resultados das outras etapas da competição.

Todas as misses cumpriam desde o dia 20 de novembro a agenda do concurso que, além dos desafios preliminares, contava com um cronograma diversificado que incluía também passeios. O pontapé inicial foi a apresentação oficial das candidatas para a imprensa. Cenário bem diferente do Miss Universo 2019, que teve apenas dez dias de confinamento e aconteceu quase que 100% dentro de um hotel em Atlanta (EUA).

A vencedora do projeto social deste ano foi a Miss Nepal. Já nas outras provas venceram Nigéria (top model), Jamaica (talento), Ilhas Virgens Britânicas (esportes) e, outra vez, Nepal (multimídia). O tradicional desfile em traje de banho foi abolido em 2014, com a justificativa de que a disputa não quer mais incentivar a objetificação do corpo feminino.

DESEMPENHO BRASILEIRO

A mineira Elis Miele, 20, teve a chance de quebrar um jejum de 48 anos para o Brasil no Miss Mundo. A última -e única- representante do país a vencer a disputa foi a carioca Lúcia Petterle, 70, em 1971. Desde então, o objetivo de trazer a coroa azul para terras tupiniquins tem sido apenas um sonho.

“Em minhas orações peço à Deus para fazer a vontade dele. Se eu ganhar ficarei muito feliz, mas se não ganhar ficarei bastante feliz também. Tive a oportunidade de viver a maior experiência da minha vida!”, contou Miele.

Eleita em setembro passado e natural de Ipatinga (MG), além de modelo a Miss Brasil é também formada no curso técnico de enfermagem e atua nas redes sociais como influenciadora. “A equipe nacional me deu todo suporte necessário. Buscamos aperfeiçoamento em todas as áreas: passarela, oratória, postura, estética e outras. A ajuda e o apoio de toda equipe me deixou confiante e segura para esse momento”, detalha.

A forma de se comunicar e interagir é um dos quesitos mais preciosos do concurso. Por isso, antes de viajar, Miele estudou a língua inglesa intensamente para poder se destacar com os jurados. “Os maiores desafios são as entrevistas. Nesses momentos é necessário muita calma e confiança. Como sempre opto por falar em inglês, se torna um pouco mais difícil. Mas a vida é feita de desafios, e os momentos desafiadores fazem parte das nossas conquistas. Me sinto realizada pois tenho me esforçado muito”, afirma.

Militante da luta contra o câncer de mama, foco de seu projeto social, Miele tem também como meta para 2020 construir e gerir uma casa para receber crianças que moram nas ruas. “Quero me dedicar 100% ao meu projeto social, a fim de expandi-lo para mais estados e ajudar mais mulheres que lutam contra o câncer de mama no Brasil. Nosso país precisa de mais atenção à saúde pública, e juntos iremos lutar por isso! Também pretendo ingressar no curso de Jornalismo e me formar na área”, diz.

O Miss Mundo é um dos principais concursos de beleza do planeta. Comandado pela Miss World Organisation, que também realiza o Mister World, ele faz parte do chamado “grand slam da beleza”, onde estão também o Miss Universo, o Miss Supranational, o Miss Grand International e o Miss International.

Top 5

Nigéria, Nyekachi Douglas, 20

Brasil, Elis Miele, 20

Índia, Suman Rao, 21

Jamaica, Toni-Ann Singh, 23

França, Ophély Mézino, 20

Top 12

Quênia, Maria Wavinya, 18

Nigéria, Nyekachi Douglas, 20

Brasil, Elis Miele, 20

México, Ashley Alvidrez, 20

Índia, Suman Rao, 21

Nepal, Anushka Shrestha, 23

Filipinas, Michelle Dee, 23

Vietnã, Luong Thuy Linh, 19

Jamaica, Toni-Ann Singh, 23

França, Ophély Mézino, 20

Rússia, Alina Sanko, 20

Ilhas Cook, Tajiya Sahay, 20

Top 40

Antígua e Barbuda, Taqiyyah Francis, 25

Austrália, Sarah Marschke, 22

Brasil, Elis Miele, 20

Ilhas Virgens Britânicas, Rikkiya Brathwaite, 22

China, Peishan Li, 20

Ilhas Cook, Tajiya Sahay, 20

Dinamarca, Natasja Kunde, 18

Inglaterra, Bhasha Mukjerjee, 23

França, Ophély Mézino, 20

Guiana, Joylyn Conway, 20

Hong Kong, Lila Lam, 26

Índia, Suman Rao, 21

Indonésia, Princess Megonondo, 19

Jamaica, Toni-Ann Singh, 23

Quênia, Maria Wavinya, 18

Malásia, Alexis SueAnn Seow, 24

México, Ashley Alvidrez, 20

Moldova, Elizaveta Kuznitova, 19

Mongólia, Tsevelmaa Mandakh, 22

Nepal, Anushka Shrestha, 23

Nigéria, Nyekachi Douglas, 20

Nova Zelândia, Lucy Brock, 24

Paraguai, Araceli Bobadilla, 20

Filipinas, Michelle Dee, 23

Polônia, Milena Sadowska, 20

Portugal, Inês Brusselmans, 24

Porto Rico, Daniella Rodríguez, 22

Rússia, Alina Sanko, 20

Escócia, Keryn Matthew, 24

África do Sul, Sasha-Lee Oliver, 26

Espanha, María Del Mar Aguilera, 21

Tailândia, Narintorn Chadapattarawalrachoat, 22

Trinidad e Tobago, Tya Janè Ramey, 21

Tunísia, Sabrine Mansour, 23

Uganda, Oliver Nakakande, 24

Ucrânia, Marharyta Pasha, 24

Estados Unidos, Emmy Rose Cuvelier, 23

Venezuela, Isabella Rodríguez, 25

Vietnã, Luong Thuy Linh, 19

País de Gales, Gabriella Jukes, 22

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Petição pelo fim do abate de jumentos reúne quase 35 mil assinaturas

O abate dos animais foi regulamentado no Brasil em 2016.

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Crédito: Reprodução

A polêmica sobre a liberação do abate de jumentos ganhou mais um capítulo. Entre janeiro e abril deste ano, uma petição que exige o fim do abate dos animais reuniu 34.502 assinaturas. Ativistas da causa animal defendem que os jumentos são vítimas de maus-tratos e correm o risco de entrar em extinção. Depois do abate, o couro dos jumentos é exportado para a China, enquanto que a carne é enviada para o Vietnã.

O abate de jumentos para a exportação no Brasil começou em 2016, a partir de um acordo entre o Governo Federal e a China. Ao longo dos anos, três frigoríficos, inspecionados pela União, foram autorizados a realizar o abate na Bahia. A prática já aconteceu nas cidades de Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. Hoje, apenas a primeira cidade tem estabelecimento autorizado, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).

A ativista e advogada Gislaine Brandão, da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ), afirma que os animais são vítimas de maus-tratos durante a espera para o abate e o deslocamento até o frigorífico. Existe ainda uma preocupação com o risco sanitário de disseminação da doença de mormo, que pode infectar animais e pessoas.

“Já não se tem mais jumentos hoje em dia na Bahia como antigamente. Os poucos que tem são capturados. Não existe cadeia produtiva de jumentos. Eles são comprados a preço baixo e vendidos para os frigoríficos”, diz. Na China, o couro da espécie é utilizado para a produção do eijao – produto amplamente utilizado na medicina tradicional asiática.

A inspeção é feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Em setembro de 2018, cerca de 200 jumentos foram encontrados mortos em Itapetinga, em decorrência de maus-tratos na fazenda de criação da empresa chinesa Cuifeng Lin. Eles seriam abatidos no Frigorífico Regional Sudoeste, que ainda realiza abates de outras espécies.

Três meses após o episódio, a Justiça da Bahia proibiu, em caráter liminar, o abate de jumentos em frigoríficos na Bahia. A solicitação foi feita por cinco entidades de defesa dos animais, que entraram com uma ação civil pública contra a União e o estado da Bahia. Em setembro de 2019, o Tribunal Regional Federal (TRF) voltou a autorizar o abate dos animais.

A fiscalização dos processos que compõem o abate dos animais é de competência das esferas estadual e federal. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, vinculada à Seagri, inspeciona os locais onde os jumentos ficam armazenados e o transporte. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária fiscaliza os frigoríficos.

“A atividade é regular, legal, legítima e autorizada pelo Ministério da Agricultura. A Adab fez uma regulamentação de trânsito dessa situação, através de uma portaria de 2020, que disciplina o trânsito interno para o abate dos animais para a preservação da espécie”, diz Carlos Augusto Spinola, diretor de defesa animal da Adab.

A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Amargosa, onde o abate é realizado, através da assessoria de imprensa, mas não houve resposta.

Conteúdo Correio

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Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022.

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Foto: Reinaldo Marques/Globo

Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.

“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.

Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

Conteúdo G1

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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