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Justiça decide que a Bíblia é “incompatível com a dignidade humana” em causa trans

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Uma decisão judicial no Reino Unido deixou a comunidade cristã perplexa, após um Tribunal do Trabalho decidir que a Bíblia Sagrada é “incompatível com a dignidade humana” em um processo envolvendo a demissão de um médico que recusou em utilizar pronomes femininos para se referir a uma pessoa transgênero.

O médico David Mackereth, de 56 anos, sendo 30 deles de experiência profissional, disse que não trataria transgêneros como se fossem do sexo oposto ao de nascimento biológico, o que resultou em sua demissão.

Questionado sobre os motivos da sua posição, ele disse que além de não haver amparo científico em tal questão, “se apega aos princípios da Grande Reforma do século XVI, incluindo um compromisso com a supremacia da Bíblia como a infalível e inerrante palavra de Deus como sua autoridade final em todos os assuntos de fé e prática”.

David citou também a passagem de Gênesis 1:27, a qual afirma que Deus criou apenas homem e mulher, e que como cristão não poderia ser obrigado à violar sua consciência. No processo que ele moveu contra o hospital que lhe demitiu, no entanto, o Tribunal do Trabalho alegou a Bíblia seria “incompatível com a dignidade humana”.

“A crença em Gênesis 1:27, a falta de crença no transgenerismo e a objeção de consciência ao transgenerismo em nosso julgamento são incompatíveis com a dignidade humana e conflitam com os direitos fundamentais de outros, especificamente aqui, indivíduos trans”, disse o Tribunal.

O Centro Jurídico Cristão do Reino Unido disse que o julgamento “terá sérias implicações para os profissionais cristãos e, de fato, para todos os profissionais médicos, já que o julgamento determina a linguagem que os profissionais devem usar no local de trabalho”.

Além disso, o o Centro Jurídico afirmou que “o julgamento também é contrário à realidade científica e provavelmente comprometerá a liberdade de expressão no local de trabalho”.

Michael Phillips, advogado do Centro Jurídico Cristão de Mackereth, afirmou que o Tribunal do Trabalho desprezou completamente questões científicas, a liberdade religiosa e respeito à fé do médico, tudo em nome dos “direitos transgêneros” que, segundo ele, foram postos acima de qualquer outra coisa.

“A decisão terá ramificações profundas, excluindo as crenças cristãs fundamentais da proteção dos direitos humanos e das leis anti-discriminação. A decisão coloca a crença na Bíblia em pé de igualdade com as ideologias racistas e neo-nazistas que foram consideradas inaceitáveis na sociedade democrática em decisões judiciais anteriores”, disse ele.

Atualmente David Mackereth, planeja recorrer da decisão em instâncias superiores, alegando que, na verdade, ele é a vítima de discriminação. “Sem integridade intelectual e moral, a medicina não pode funcionar e meus 30 anos como médico agora são considerados irrelevantes em comparação com o risco de que outra pessoa possa se ofender”, disse ele, segundo o WND.

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Petição pelo fim do abate de jumentos reúne quase 35 mil assinaturas

O abate dos animais foi regulamentado no Brasil em 2016.

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Crédito: Reprodução

A polêmica sobre a liberação do abate de jumentos ganhou mais um capítulo. Entre janeiro e abril deste ano, uma petição que exige o fim do abate dos animais reuniu 34.502 assinaturas. Ativistas da causa animal defendem que os jumentos são vítimas de maus-tratos e correm o risco de entrar em extinção. Depois do abate, o couro dos jumentos é exportado para a China, enquanto que a carne é enviada para o Vietnã.

O abate de jumentos para a exportação no Brasil começou em 2016, a partir de um acordo entre o Governo Federal e a China. Ao longo dos anos, três frigoríficos, inspecionados pela União, foram autorizados a realizar o abate na Bahia. A prática já aconteceu nas cidades de Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. Hoje, apenas a primeira cidade tem estabelecimento autorizado, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).

A ativista e advogada Gislaine Brandão, da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ), afirma que os animais são vítimas de maus-tratos durante a espera para o abate e o deslocamento até o frigorífico. Existe ainda uma preocupação com o risco sanitário de disseminação da doença de mormo, que pode infectar animais e pessoas.

“Já não se tem mais jumentos hoje em dia na Bahia como antigamente. Os poucos que tem são capturados. Não existe cadeia produtiva de jumentos. Eles são comprados a preço baixo e vendidos para os frigoríficos”, diz. Na China, o couro da espécie é utilizado para a produção do eijao – produto amplamente utilizado na medicina tradicional asiática.

A inspeção é feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Em setembro de 2018, cerca de 200 jumentos foram encontrados mortos em Itapetinga, em decorrência de maus-tratos na fazenda de criação da empresa chinesa Cuifeng Lin. Eles seriam abatidos no Frigorífico Regional Sudoeste, que ainda realiza abates de outras espécies.

Três meses após o episódio, a Justiça da Bahia proibiu, em caráter liminar, o abate de jumentos em frigoríficos na Bahia. A solicitação foi feita por cinco entidades de defesa dos animais, que entraram com uma ação civil pública contra a União e o estado da Bahia. Em setembro de 2019, o Tribunal Regional Federal (TRF) voltou a autorizar o abate dos animais.

A fiscalização dos processos que compõem o abate dos animais é de competência das esferas estadual e federal. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, vinculada à Seagri, inspeciona os locais onde os jumentos ficam armazenados e o transporte. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária fiscaliza os frigoríficos.

“A atividade é regular, legal, legítima e autorizada pelo Ministério da Agricultura. A Adab fez uma regulamentação de trânsito dessa situação, através de uma portaria de 2020, que disciplina o trânsito interno para o abate dos animais para a preservação da espécie”, diz Carlos Augusto Spinola, diretor de defesa animal da Adab.

A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Amargosa, onde o abate é realizado, através da assessoria de imprensa, mas não houve resposta.

Conteúdo Correio

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Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022.

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Foto: Reinaldo Marques/Globo

Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.

“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.

Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

Conteúdo G1

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Erupção de vulcão faz Indonésia elevar grau de perigo e emitir alerta de tsunami

Cerca de 11 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a áreas de risco, nesta quarta-feira (17).

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Foto: AFP Photo/Centro de Vulcanologia e mitigação de riscos geológicos/PVMBK

A erupção de um vulcão na Indonésia levou o país a emitir um alerta para risco de tsunami, na noite de quarta-feira (17). As autoridades também elevaram o nível de alerta para o Monte Ruang para o mais alto diante do aumento das atividades vulcânicas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram raios e relâmpagos de cor roxa acima do vulcão. Uma nuvem de cinzas de quase 3 km de altura também se formou. Veja no vídeo acima.

A montanha registrou ao menos cinco grandes erupções nas últimas 24 horas. As autoridades temem que parte do monte caia no mar e provoque um tsunami. Algo semelhante foi registrado em 1871.

Além disso, em 2018, a erupção do vulcão Anak Krakatoa na Indonésia provocou um tsunami ao longo das costas de Sumatra e Java, depois de partes da montanha caírem no mar. À época, mais de 400 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Nesta quarta-feira, cerca de 11 mil pessoas foram retiradas de áreas de risco. O governo pediu para que moradores e turistas fiquem a uma distância de pelo menos 6 km do vulcão.

O Monte Ruang fica em uma ilha remota no norte da Indonésia. A agência de vulcanologia havia alertado na segunda-feira (15) que a atividade do vulcão tinha aumentado após dois terremotos registrados nas últimas semanas.

A Indonésia registra atividades sísmicas e vulcânicas frequentes por sua localização no “Anel de Fogo do Pacífico”. O país tem cerca de 120 vulcões ativos.

Conteúdo G1

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