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Pesquisa quer voluntários para saber relação entre genética e covid-19

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Pesquisadores de um projeto envolvendo diversas universidades do Brasil e de outros países abriram um chamado para a participação de voluntários em um estudo que visa entender o impacto da condição genética dos indivíduos sobre a evolução da infecção pelo novo coronavírus.

A iniciativa, denominada “Determinantes Genéticos e Biomarcadores Genômicos de Riscos em Pacientes com Infecções por Coronavírus”, abrange a Universidade de Brasília (Unb), as universidades federais do Pará e do Rio Grande do Norte, além de instituições na Espanha, em Portugal e em outros países da América Latina. O intuito é analisar até 2 mil amostras nos próximos meses.

Os pesquisadores querem saber o porquê a covid-19 se manifesta de forma diferente nos pacientes. Há tanto pessoas assintomáticas quanto com sintomas. Mesmo os sintomas são distintos de um paciente para outro, há exemplos de febre e tosse a falta de paladar ou olfato. Além disso, a evolução do quadro é também diferenciada a depender dos casos.

Os acadêmicos visam testar a hipótese se há alguma relação dessas variadas manifestações com as condições genéticas dos pacientes. Eles querem entender se os genes ou grupos de genes poderiam influir tanto na evolução rápida do quadro quanto da resiliência dos pacientes diante da infecção.

“Nosso objetivo é localização de regiões genômicas ou genes que sejam relacionados com predisposição ou a resistência à covid-19. E com isso permitir que seja feita uma triagem dos pacientes no futuro que permita ter de antemão uma perspectiva de como será a evolução do quadro clínico de um paciente”, explica a professora do Laboratório de Genética Humana do Instituto de Ciências Biológicas da UnB e uma das integrantes da equipe, Silviene de Oliveira.

Com isso, Silviene disse que seria possível avaliar previamente perspectivas de melhora ou de piora dos quadros em função do perfil genético dos pacientes. “De posse desses perfis genéticos seria possível manejar e fazer estimativa populacional de onde será preciso demandar maior número de leitos”, disse.

Os voluntários convidados a participar do estudo precisam estar infectados com o novo coronavírus ou já terem tido a covid-19. Essa condição precisa ser comprovada com exames laboratoriais do tipo PCR.

Os interessados devem entrar em contato com a equipe de pesquisa. Para isso, foi disponibilizado um número de telefone por meio do qual podem ser enviado mensagens de WhsatsApp: (61) 99156-3973.

“A previsão é que no 2º semestre a gente já tenha os primeiros resultados. Neste momento as amostras de Espanha e Portugal já estão sendo analisadas. Nos meses de agosto e setembro, amostras da América Latina serão avaliadas. Até o fim do ano, a gente pode ter alguma novidade desta empreitada”, disse Silviene.

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Baianos que estavam desaparecidos após fortes chuvas no RS são encontrados

Casal não fazia contato com parentes desde o último dia 30, mas falou com uma pessoa da família na manhã deste sábado (4).

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Foto: Arquivo Pessoal

O casal de baianos Juliene Ferreiras Lopes, 19 anos, e Lucas Ferreira Borges, 22 anos, que estava desaparecido desde o último dia 30, no município de Estrela, no Rio Grande do Sul, fez contato com a família no fim da manhã deste sábado (4).

A cidade fica na região do Vale do Taquari, a mais afetada pelos temporais que atingem o estado e já deixaram mais de 50 mortos. O governo gaúcho informou que 42,2 mil pessoas estão fora de casa e 300 municípios sofrem os impactos da cheia histórica do rio Gauíba.

Ainda conforme a gestão, pelo menos 15 pessoas estão soterradas no Vale do Taquari. Além disso, cerca de 180 trechos de rodovias têm bloqueios, o aeroporto e a rodoviária da capital, Porto Alegre, estão fechados, e mais de pelo menos 373 mil estão sem fornecimento de energia elétrica, entre eles os baianos, que estão em um abrigo.

À família, eles disseram que passaram cinco dias sem luz, sem rede de telefonia e sem internet, o que impediu o contato. Os jovens conseguiram falar com os parentes após pegarem emprestado o celular de um homem que chegou neste sábado no mesmo espaço onde eles estão. Embora estejam assustados, eles tranquilizaram os familiares e disseram que estão bem, em segurança.

Juliene e Lucas são de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, e se mudaram para o Rio Grande do Sul há cerca de seis meses, para trabalhar.

A família estava mantendo contato com os dois desde que os temporais começaram. Entretanto, na terça-feira (30), os parentes não conseguiram mais falar com o casal.

A última informação que haviam recebido era de que o abrigo estava sendo alagado, o que gerou aflição entre os parentes. Eles chegaram a entrar em contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas não tiveram retorno.

Conteúdo G1

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CNU: governo decide adiar ‘Enem dos Concursos’ em todo país por causa de chuvas no RS

Provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) seriam aplicadas neste domingo (5). Nova data ainda não foi definida.

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Foto: Agência Brasil

O governo federal decidiu adiar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, que seriam aplicadas neste domingo (5) em todo o país. Uma nova data ainda não foi definida.

A decisão de adiar a prova foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram pelo menos 37 mortos até o momento.

Na quinta-feira (2), o Ministério da Gestão informou em nota que a prova seria mantida para o domingo, inclusive no Rio Grande do Sul.

O governo, contudo, manteve as discussões internas para encontrar uma “saída jurídica” a fim de evitar prejuízo aos candidatos que fariam as provas em cidades gaúchas.

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, declarou pela manhã que 86 mil pessoas se inscreveram para fazer provas do CNU em 10 cidades do Rio Grande do Sul. No país foram cerca de 2,5 milhões de inscritos.

“O compromisso do governo [é] que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está numa cidade em que o bloqueio impede acesso à cidade onde vai ter a prova”, disse Pimenta em entrevista à emissora oficial do governo.

‘Enem dos Concursos’

O CNU centraliza em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do governo federal. É a primeira vez que isso acontece.

No concurso, estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis, pagando somente uma taxa de inscrição.

Os candidatos foram distribuídos em 3.665 locais de prova em 228 cidades, levando em consideração o CEP informado no momento da inscrição.

Ao todo, serão 75.730 salas para aplicação do exame. Segundo o governo federal, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço até 100 km de distância de onde mora.

Conteúdo G1

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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

Novo status sanitário será submetido à organização internacional.

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Foto: MAPA / divulgação

O governo federal informou nesta quinta-feira (2) que o Brasil se tornou um país livre de febre aftosa sem vacinação animal. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.

“O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil”, celebrou Fávaro.

Segundo ele, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ao todo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. O fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados, enfatizou o ministro Carlos Fávaro.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.

Agência Brasil

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