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SAJ: Médico do Hospital Regional explica plano para atender queimados

O Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, é referência para atender pacientes que foram queimados.

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Foto: Divulgação

Com a chegada dos festejos juninos, é muito comum a prática do uso de fogos, seja daqueles mais fracos, aos mais potentes e até mesmo, guerra de espadas, que mesmo sendo tradicional neste mês de junho, é proibida por lei, por causa do risco à vida.

No último dia 13 de junho, um garoto de 11 anos foi hospitalizado após ficar gravemente ferido no rosto, depois de ser atingido por uma espada no município de Cruz das Almas.

O Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, é referência para atender pacientes que foram queimados.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor médico da unidade, Dr. Antônio Carlos Neto, explicou que o Hospital possui um Centro de Tratamento, para receber pacientes de média complexidade.

“Atualmente o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, é uma ferramenta da Secretaria de Saúde do Estado, e sua estrutura conta com um centro de tratamento para queimados. Este é um setor específico, como também existe no HGE [Hospital Geral do Estado]. Nós somos uma unidade de média complexidade, e o HGE, de alta complexidade, então somos um conjunto para atender estes pacientes que venham a se acidentar”, disse.

De acordo com o diretor médico, novas estratégias estão sendo aplicadas para este período de São João, tanto com o quadro de profissionais disponíveis, quanto com os materiais que são utilizados.

“Sempre nesse período de São João, a gente tem a preocupação de criar um plano de ação, tanto para a nossa emergência, quanto para o nosso Centro de Tratamento de queimados. Então a gente reforça este grupo, faz estratégias do ponto de vista de insumos, porque muitas vezes existe a necessidade do uso de curativos especiais para tratar os pacientes, então estes insumos são providenciados previamente em um volume maior, dentro da previsibilidade do incremento de casos. Todos ficam de prontidão aguardando estes pacientes que normalmente procuram a nossa unidade, seja através de demanda espontânea ou pela Central Estadual de Regulação, já que somo referência no estado, e não apenas aqui na região do recôncavo”, explicou.

Questionado sobre a diferença entre uma queimadura causada por fogos e uma queimadura doméstica, o diretor chamou a atenção sobre as formas de tratamento em ambas as situações.

“O que vai diferenciar basicamente, é o nível de contaminação daquele local, a lesão que deixa na pele é muito semelhante, assim como a lesão que existe também por gelo, o gelo também queima. As lesões são muito semelhantes, mas o que mais diferencia é o nível de contaminação daquele local. A pólvora e tudo mais que está ali envolvido, provoca a contaminação local, portanto muitas vezes a gente precisa fazer curativo cirúrgico com o paciente sob anestesia, para que a gente possa limpar toda aquela região e evitar assim uma contaminação, uma infecção do local atingido. E quando é uma queimadura muito grande, muitas vezes o paciente entra no que é comumente conhecido como infecção generalizada. Uma outra coisa também sobre queimaduras, e a gente já partindo para as grandes lesões, incêndios e tudo mais, é a inalação de fumaça, aquela fuligem, tudo aquilo, que provoca uma queimadura na via aérea, essa lesão da via aérea produz edema e muitas vezes o paciente precisa ficar entubado, precisa de terapia intensiva, normalmente esses casos são bastante graves”, destacou.

O diretor, Antônio Carlos Neto, orientou que as pessoas nunca utilizem ingredientes caseiros para aplicar no local da queimadura, pois isso pode provocar uma grande contaminação.

“A gente pede para as pessoas que não façam isso, porque o grande problema de usar essas medicações caseiras, os unguentos como as pessoas gostam de chamar, é a contaminação daquela superfície, daquele local que foi atingido. Então a nossa orientação é que, uma vez que tenha sido vítima de uma queimadura, se for possível, lave abundantemente com água corrente naquele local, envolva com um pano seco e limpo, e busque atendimento em uma unidade de emergência. Não necessariamente esse paciente vai precisar passar por um tratamento cirúrgico, não necessariamente esse paciente vai necessitar de um internamento, mas de toda sorte é importante caso essa queimadura provoque um sintoma maior, é importante que haja uma avaliação de um profissional médico”, concluiu.

Bahia Notícias

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Defensores públicos da Bahia marcam greve para 15 de maio

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023.

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Foto: divulgação/DPE

Em Assembleia-Geral Extraordinária realizada nesta sexta-feira (3/5), defensores e defensoras públicos da Bahia, reunidos de forma híbrida (virtual e presencial) no auditório do edifício Thomé de Souza, na Avenida ACM, em Salvador, deliberaram pela entrada em greve a partir do próximo dia 15 de maio. Mais de 100 profissionais participaram do encontro, representando diversas regiões do estado.

A decisão da categoria é motivada pela busca pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 154/2023, que visa garantir a simetria constitucional com outras carreiras jurídicas, conforme estabelecido no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal. Os defensores afirmam que as atividades só serão retomadas após a aprovação deste projeto.

“Temos consciência de nossa função social e, por isso, manteremos os atendimentos de urgência, como as custódias, questões relacionadas à infância e adolescência e aquelas ligadas à saúde”, destacou Tereza Almeida, presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep).

Almeida ressaltou o histórico de diálogo da Associação com os poderes Executivo e Legislativo baianos, enfatizando que o PLC 154/2023, que trata da reestruturação da carreira dos defensores, precisa ser aprovado. “Realizamos paralisações para chamar a atenção para nossa causa. O PLC 154/2023 foi colocado em pauta em dezembro e trata da reestruturação da nossa carreira. Precisamos dessa aprovação”, afirmou.

Além da decisão de greve, a Assembleia também definiu a criação do Comando de Greve, composto por cinco pessoas, sendo três membros da diretoria executiva e dois associados. Comissões de Mobilização, Comunicação, Jurídica e Infraestrutura e Logística serão formadas para fornecer suporte tanto na capital quanto no interior durante o período de paralisação.

AratuOn

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Baianos estão desaparecidos depois das fortes chuvas no Rio Grande do Sul

Casal estava no município de Estrela-RS e não faz contato com a família desde o último dia 30.

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Foto: Arquivo Pessoal

O casal de baianos, Juliene Ferreiras Lopes, 19 anos, e Lucas Ferreira Borges, 22 anos, está desaparecido, desde o último dia 30, no município de Estrela, Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A região é uma das afetadas pelos temporais que atingem o estado e já deixaram 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos.

Juliene e Lucas mudaram para o Rio Grande do Sul, há cerca de seis meses, para trabalhar. A família estava mantendo contato com os dois desde que os temporais começaram.

Na terça-feira (30), eles perderam contato com o casal. A última informação que tiveram foi a de que Juliene e Lucas estavam num abrigo por conta das chuvas.

A irmã de Juliene, Carol Lopes, disse que falava com ela ao telefone quando Juliene avisou que precisaria desligar a chamada porque o abrigo estava sendo alagado. Desde então, a família não teve mais notícias do casal.

A família disse ainda que já tentou contato com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno.

O g1 Bahia entrou em contato com a Polícia Civil de Porto Alegre, que disse não ter ainda o nome das pessoas desaparecidas pela dificuldade de acesso e de contato com as áreas isoladas pela chuva.

CONTEÚDO g1

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Sobe para 59 número de mortes por dengue na Bahia

Dados foram atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado no dia 3 de maio.

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Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Com a confirmação de mais mortes, nesta sexta-feira (3), sobe para 59 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença.

Os últimos três óbitos foram registrados em Encruzilhada, Jacaraci e Vitória da Conquista, cidades localizadas no sudoeste do estado.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos.

Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 27.787, seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis da doença.

A Bahia possui taxa de letalidade de 2,9%, menor do que a média nacional.

Veja abaixo a lista de cidades onde ocorreram mortes por conta da dengue:

  • Vitória da Conquista (13)
  • Jacaraci (5)
  • Feira de Santana (4)
  • Juazeiro (4)
  • Piripá (3)
  • Caetité (2)
  • Santo Antônio de Jesus (2)
  • Barra do Choça (2)
  • Coaraci (2)
  • Caetanos (1)
  • Campo Formoso (1)
  • Carinhanha (1)
  • Encruzilhada (3)
  • Guanambi (1)
  • Ibiassucê (1)
  • Irecê (1)
  • Macaúbas (1)
  • Palmas de Monte Alto (2)
  • Santo Estevão (1)
  • Seabra (1)
  • Várzea Nova (1)
  • Bom Jesus da Lapa (1)
  • Caculé (1)
  • Ipiaú (1)
  • Luís Eduardo Magalhães (1)
  • Caraíbas (1)
  • Maraú (1)
  • Tanque Novo (1)

Chikungunya e zika

Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya.

Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

Conteúdo G1

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