A Secretaria Municipal de Educação promoveu uma Conferência sobre o Retorno às Aulas Híbridas com o intuito de apresentar os resultados da consulta pública realizada pela pasta e os encaminhamentos que serão tomados. O encontro aconteceu no Centro Pedagógico Claudemiro Dias Pamponet e reuniu diversas autoridades, representantes, educadores e comunidade escolar.

A consulta pública online coletou 3.445 respostas. De acordo com os resultados, 65,50% responderam que não permitiriam seus filhos frequentarem a escola no formato híbrido, 34,50% disseram que sim. Sobre o sentimento de deixar os filhos/alunos na escola durante o atual momento da pandemia, 76% responderam que se sentem inseguros, 10% seguros, 8% ansiosos e 4% totalmente seguros. Sobre a conclusão do ano letivo de 2021, 67% responderam que preferem concluírem no formato remoto, 13% por meio do formato híbrido e 19% no formato presencial. Quando perguntado se os filhos conseguem acompanhar as aulas remotas, 85% responderam que sim, 14% que não. Portanto, está mais do que claro que o levantamento demostra que a maioria tem por preferência à continuidade das atividades remotas.

A APLB Cruz das Almas e o SINDSEMC marcaram presença. O professor Carlos Augusto, líder dos sindicatos, participou da mesa e defendeu a categoria ao afirmar que os professores querem voltar com segurança.

“A nossa contribuição aqui é que realmente a gente possa retornar, mas com segurança. Nós queremos retornar sim, pois nenhum professor da rede municipal teve seu salário cortado, todos receberam suas gratificações, benefícios e tiveram férias. A APLB e o SINDSEMC, defendem o retorno seguro, que requer testagem, imunização de duas doses e um plano de retorno gradual, pois não há necessidade de o sistema municipal de ensino retornar todo de uma vez. Não há necessidade de as creches voltarem junto com as séries finais”, disse Augusto.

Para Geisa Novais, Secretária de Educação, o levantamento mostrou que é preciso também atender aqueles que optaram pelo ensino híbrido. “Podemos contemplar esses alunos e pais que preferem estar na escola, com todos os cuidados necessários, respeitando todos os protocolos de segurança”, afirma.