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BAHIA

Tribunais de Contas da Bahia apuram gastos com festejos juninos dos municípios baianos

Órgãos fizeram série de alertas aos prefeitos para que dinheiro público não seja desperdiçado.

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Foto: Divulgação/Prefeitura de Amargosa

O Tribunal de Contas da Bahia (TCE-BA) e o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA) anunciaram que apuram os gastos com festejos juninos dos municípios baianos. Em um documento público, os órgãos de controle fizeram uma série de alertas aos prefeitos para que o dinheiro público não seja desperdiçado e os gestores responsabilizados.

No documento, o TCE e TCM orientam que os gestores estejam atentos aos princípios que regem a administração pública, sobretudo aos da moralidade, publicidade, economicidade e razoabilidade. Além disso, observem a execução contratual, assim como a fiscalização e a prestação de contas com objetividade e clareza.

Após dois anos sem São João, a retomada das festas está sob o radar dos órgãos de controle em todo o estado. Gastos milionários em municípios baianos estão sendo acompanhados de perto por promotorias regionais, seguindo recomendação da Procuradoria Geral de Justiça da Bahia, mas a lista de cidades com contratos em análise, por enquanto, é mantida em sigilo.

“Por enquanto, a gente prefere falar de forma genérica, não abordar ainda casos pontuais, sem que sejam devidamente amadurecidos”, disse o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Proteção da Moralidade Administrativa, Frank Ferrari.

A mira nos contratos de São João veio à tona na última semana, depois de reviravoltas judiciais que levaram ao cancelamento da Festa da Banana em Teolândia, no baixo sul da Bahia. A festa previa gastos de mais de R$ 2 milhões, e o show mais caro, do cantor Gusttavo Lima, custaria R$ 704 mil.

Pesou na decisão da Justiça o fato de que Teolândia ainda está sob situação de emergência por causa da forte chuva do final do ano passado.

Poucos dias depois, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) disse que instaurou um procedimento administrativo, ainda em fase inicial, para acompanhar os contratos em Jequié, no sudoeste do estado.

A decisão foi tomada depois de uma ação popular aberta na justiça por um morador do município. A previsão é de a festa por lá custe cerca de R$ 4 milhões, valor quase sete vezes maior do que o investido em 2019 (R$ 594.187,20).

Jequié também segue sob decreto de situação de emergência por causa da chuva do ano passado.

A gestão municipal disse que ainda não foi notificada pela Justiça, mas que está à disposição para apresentar todos os dados necessários. Segundo o prefeito Zé Coca, a festa deve proporcionar à cidade ganhos econômicos muito superiores aos valores investidos.

“Nós vamos gastar mais de R$ 3 milhões, e a estimativa é que venha mais de R$ 40 milhões. Nós estamos falando aqui de mais de 200 mil pessoas que virão visitar Jequié”, contou o prefeito.

“Se a Justiça solicitar o que será gasto no São João, com certeza iremos mostrar tudo com a maior transparência possível. Inclusive, tudo o que será gasto no São João de Jequié está no site da transparência do município de Jequié”, completou.

Maior festa popular do estado, o São João esteve presente, por meio de gastos públicos, em 348 dos 417 municípios baianos em 2019 (83,5% dos municípios). O valor total investido ultrapassou a marca de R$ 82 milhões.

Em todas as regiões da Bahia, a festa volta a acontecer esse ano, também com investimentos milionários. Em Senhor do Bonfim, no norte do estado, o custo previsto é de R$ 2,6 milhões, R$ 200 mil a mais do que foi gasto no último São João.

“Não é só hotel, não é só pousada, é o posto de gasolina, farmácia, supermercado, é toda uma logística em torno de um São João como esse. A expectativa hoje é de que em Senhor do Bonfim, nós tenhamos uma faturação de algo em torno de R$ 48 milhões durante esses cinco dias de São João”, contou o prefeito Laércio Júnior.

Os investimentos também vão ser maiores em outras festas tradicionais, como as de Cruz das Almas e Amargosa, no recôncavo baiano, Ibicuí, no sul, e Candeias, na região metropolitana.

Segundo a Secretaria Estadual do Turismo, os últimos festejos juninos renderam receita de um R$ 1,5 bilhão para a Bahia, e geraram cerca de 150 mil empregos temporários. Ganhos que são novamente esperados, como também o equilíbrio dos gastos.

“Temos plena consciência da importância do São João para a nossa tradição, para a economia local, inclusive, então, precisamos equilibrar. equilíbrio é tentar construir juntos um São João com responsabilidade fiscal. Fazer a festa com uma gestão responsável dos recursos públicos para que outras áreas não fiquem descobertas”, afirmou Frank Ferrari.

Conteúdo G1

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BAHIA

Força Total reforça policiamento na Bahia nesta terça-feira (30)

Ação utiliza toda a frota e os recursos disponíveis da corporação.

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Crédito: Divulgação

As equipes da Polícia Militar atuam nas ruas com o emprego máximo do efetivo desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (30), nos 417 municípios baianos, durante a 24ª edição da Operação Força Total.

A intensificação das ações contra a criminalidade, com a realização de abordagens preventivas, tem o objetivo de ampliar o policiamento no estado, apreender drogas e armas de fogo, além do cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça.

O reforço, inclusive com o emprego do efetivo administrativo nas ruas, utiliza toda a frota e os recursos disponíveis da corporação, a exemplo de viaturas, motocicletas, bases móveis, aeronaves e drones.

Nas últimas 23 edições da Força Total, a operação realizou apreensão de um total de 505 armas de fogo, 805 prisões em flagrante e cumprimento de 310 mandados de prisão em todo o estado.

Conteúdo Correio

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Trabalhadores da rede estadual de educação paralisam atividades por 48 horas na Bahia

Categoria rejeitou proposta de 5,69% de reajuste nos salários, com pagamentos fracionados, feita pela Secretaria de Educação.

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Foto: Reprodução/TV Bahia

Os trabalhadores da rede estadual de educação paralisaram as atividades nesta segunda-feira (29), por 48 horas, após rejeitarem a proposta de 5,69% de reajuste nos salários, com pagamentos fracionados, feita pela Secretaria de Educação da Bahia (SEC).

A decisão foi tomada pela categoria na quinta-feira (25), durante uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Com isso, as escolas da rede estadual da Bahia não terão aulas nesta segunda e na terça (30).

A categoria pede 10% de reajuste, seguindo o percentual unificado pela Federação da Entidades Sindicais dos Servidores Públicos. Segundo a APLB, a proposta do governo foi rejeitada por 90% dos funcionários que votaram.

Além do reajuste, a categoria pede:

  • a restruturação de planos de carreiras;
  • pagamento imediato da 3ª parcela dos precatórios Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef), que seria encaminhado para a votação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em abril deste ano, com previsão de pagamento para o mesmo mês, o que não aconteceu.

Em nota, a Secretaria de Educação da Bahia informou que está aberta para negociar com o sindicato e que as escolas estão abertas durante o período da paralisação.

Conteúdo G1

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BAHIA

Acidente grave em Pedra do Cavalo provoca interdição em trecho da BR-101

Até a divulgação dessa notícia não havia informações sobre vítimas.

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Um acidente grave envolvendo uma carreta-baú foi registrado na noite desta sexta-feira, 26, no trecho da BR-101 na região de Pedra do Cavalo.

Uma carreta envolvida na batida ficou atravessada na pista e acabou provocando interdição nos dois sentidos da rodovia. Até a divulgação dessa notícia não havia informações sobre vítimas.

FORTE NA NOTÍCIA

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