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Pelo menos uma pessoa morre em prédio que desabou após incêndio em São Paulo

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Um edifício de vinte e quatro andares desmoronou após um incêndio de grandes proporções no largo do Paissandu, no centro de São Paulo, por volta das 2h20 da madrugada desta terça-feira (1º). O fogo se alastrou para um prédio comercial vizinho, que permanece em chamas.

Pelo menos uma pessoa morreu e quatro estão desaparecidas, segundo o corpo de Bombeiros. A vítima fatal foi vista pedindo ajuda do oitavo andar, antes do desabamento. O fato também foi registrado no twitter do Corpo de Bombeiros.

O local era uma antiga instalação da Polícia Federal que estava desativada, e havia sido ocupada irregularmente. Segundo apuração inicial do Corpo de Bombeiros, o incêndio teria começado no quinto andar.

Antes do desabamento, alguns moradores foram retirados pelos Bombeiros intoxicados, outros com pequenas escoriações. Não há mais informações sobre a causa do acidente nem detalhes sobre o estado de saúde dos feridos.
Segundo os Bombeiros, o prédio abrigava cerca de 50 famílias, mas a maioria das pessoas estava do lado de fora no momento do desabamento.

Desaparecidos

Pelo menos quatro pessoas estão desaparecidas, segundo relatos dos moradores. Uma delas é dona Ana, 61, mãe do mecânico desempregado Lucas Souza Sampaio, 32. Eles moravam no terceiro andar do prédio que desabou. O rapaz conta que, quando percebeu o fogo, subiu até o sexto para ajudar a irmã, que está grávida e tem um filho pequeno.

Enquanto eles desciam a escada para sair, a parte interna do edifício começou a ceder. Como o fogo era intenso, ele teve que descer direto.

Sampaio já circulou nos arredores do largo do Paissandu e não a encontrou – ele acha que Ana não conseguiu sair. “Não sei se vou encontrá-la”, diz ele, desolado.

O incêndio

Testemunhas disseram ter ouvido um estrondo muito alto. Moradores negam a versão de que um botijão tenha explodido, já que seu uso era proibido pelas normas internas da ocupação. A cozinheira e microempresária Eva Vilma Sobero Pio, 57, mora no prédio ao lado do que desabou e estava acordada no momento. Ela ouviu vidros quebrando e muitos gritos.

Os Bombeiros enviaram 57 viaturas e 10 homens para o combate ao fogo. Por conta do incêndio, a avenida Rio Branco está totalmente interditada entre o largo do Paissandu e a avenida Ipiranga.

Por volta das 4h15, homens da Defesa Civil começaram a reunir os moradores para um cadastramento prévio das famílias, para identificar a melhor forma de oferecer ajuda e abrigo. Pouco antes, um grupo de moradores cogitou passar a noite em outro prédio ocupado, no bairro de Santa Cecília.

Segundo Cesar Hernandes, coordenador do setor de emergências da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da prefeitura, serão fornecidos cobertores e colchões para os moradores dos dois prédios que tiverem como se hospedar em casas de parentes. Os que não tiverem para onde ir devem ser encaminhados para centros de acolhida da região.

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Contran permite que motoristas solicitem o cancelamento da CNH

Pedido pode ser feito sem a necessidade de apresentar motivação.

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Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), vinculado ao Ministério dos Transportes, publicou uma resolução que permite aos motoristas solicitar o cancelamento da própria Carteira Nacional de Trânsito (CNH) sem a necessidade de apresentar motivação, no departamento estadual de trânsito (Detran) responsável pelo registro. Uma CNH comprova que o condutor está apto a dirigir veículos para os quais está habilitado em todo território nacional.

O Ministério dos Transportes explica que a solicitação de cancelamento do registro da CNH terá como consequência a retirada do condutor da base nacional do Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach). “Desta maneira, caso o cidadão deseje voltar a dirigir, deverá iniciar novo processo de primeira habilitação”, diz a nota.

Segundo a pasta, os motoristas habilitados nas categorias C, D e E, que estão autorizados a conduzir vans, ônibus e caminhões, podem solicitar o cancelamento da CNH para não serem obrigados a fazer o exame toxicológico e, consequentemente, evitariam a aplicação de penalidades, caso não façam o teste. O exame laboratorial é exigido de todos os condutores das três categorias com habilitação válida, mesmo que estejam sem dirigir há bastante tempo.

“Os motoristas das categorias C, D e E, que não têm mais a intenção ou não precisam dirigir esses veículos ou já não exercem mais uma atividade remunerada na direção, têm até o 30º dia após o vencimento do exame [toxicológico] para poder pedir o rebaixamento dessa CNH e, assim, não pagar a multa”, explica a diretora de Comunicação da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), Camille Lages. A partir do 31º dia, eles já terão que arcar com a multa do Código Nacional de Trânsito, pelo simples fato de não fazer o exame toxicológico”

Outra possibilidade é o motorista profissional pedir ao Detran estadual o rebaixamento das categorias C, D e E para as habilitações mais comuns no país, a A e B. A categoria A é destinada à condução de motocicletas, triciclos, motonetas e outros veículos de duas rodas. No tipo B, a pessoa pode conduzir veículos de quatro rodas com capacidade para até oito passageiros.

De acordo com Ministério dos Transportes, tanto a mudança das categorias C, D ou E para as categorias B e AB, como a solicitação de cancelamento da CNH, até o 30º dia após o vencimento do prazo para realização do exame toxicológico afasta a possibilidade da multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH por infração gravíssima.

Exame toxicológico 2024

Em 2024, precisam atualizar o exame toxicológico até esta terça-feira (30), os motoristas profissionais com a CNH nas categorias C, D e E, com prazos de validade entre janeiro e junho, de qualquer ano. “Assim, solicitando hoje, 30 de abril, o cancelamento junto ao Detran, [o motorista] estará respaldado e não incorrerá em infração de trânsito”, esclareceu o Ministério dos Transportes, a poucas horas do fim do prazo, nesta terça.

O segundo grupo de motoristas profissionais com a CNH com validade entre julho e dezembro, têm até 31 de maio deste ano para realizar exame toxicológico.

A diretora Camille Lages explica que estes condutores, especificamente, ainda poderão ser beneficiados pela nova resolução do Contran, se pedirem o rebaixamento da CNH ou cancelamento nos próximos dois dias. Contudo a resolução terá impacto mesmo nos próximos vencimentos.

“Todos os meses, há motoristas precisando fazer o exame {toxicológico]. Então, eles precisam saber que se têm a CNH nestas categorias que não são usadas por alguma razão ou não precisam mais dela, o melhor é realmente pedir o rebaixamento, que aí ficam livres disso tudo”, orienta a diretora da ABTox.

Agência Brasil

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Van atropela 15 ciclistas em Paraopeba (MG); dois estão em estado grave

Vítimas graves foram encaminhadas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

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Foto: Divulgação/PRF

Um grupo de 15 ciclistas foi atropelado por uma van no km 429 da BR-040, em Paraopeba, na Região Central de Minas Gerais, na manhã desta terça-feira (30). Sete deles ficaram feridos, dois em estado grave.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu no sentido Brasília (DF) e o motorista alegou que foi fechado por um caminhão. Ele fez o teste do bafômetro, que deu negativo.

Helicópteros da PRF e do Corpo de Bombeiros socorreram as vítimas graves, que foram levadas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, no bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Os demais feridos foram atendidos por ambulâncias do município, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Via 040, concessionária que administra a rodovia.

Às 11h10, a PRF informou que a BR estava totalmente liberada.

Por nota, a empresa que administra a van, Barth Transportes Express, lamentou o ocorrido e afirmou que prestou assistência e suporte às vítimas.

“Esclarecemos que em todas as atividades realizadas pela empresa são atendidas as regulamentações e normas de segurança de trânsito. Reiteramos nosso compromisso com a assistência aos envolvidos”, disse o comunicado.

Conteúdo G1

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Lula é multado em R$ 250 mil pelo TSE por impulsionar vídeo contra Bolsonaro

O vídeo postado pela coligação de Lula chamava Bolsonaro de “incompetente”, “mentiroso” e “desumano”.

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Foto: Agência Brasil

O presidente Lula (PT) foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a pagar uma multa de R$ 250 mil por impulsionar propaganda eleitoral negativa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022.

A Coligação Brasil da Esperança, formada por dez siglas que apoiavam a candidatura de Lula, também foi condenada. A ação foi ajuizada por Bolsonaro e pela Coligação Pelo Bem do Brasil, com PL, Republicanos e PP.

O vídeo postado pela coligação de Lula chamava Bolsonaro de “incompetente”, “mentiroso” e “desumano”. Segundo o TSE, o impulsionamento de propaganda eleitoral negativa na internet é vedado.

A decisão foi proferida por unanimidade na sexta-feira (26). Todos os ministros acompanharam o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia.

Ela ressaltou que a publicação não promovia o petista. “Diferente disso, o vídeo publicado no YouTube, por meio de impulsionamento, veicula conteúdo negativo, divulgando mensagem que, independente de sua veracidade ou não, certamente não é benéfica ao candidato à reeleição”.

O UOL tenta contato com a assessoria de comunicação do presidente.

Fonte Folhapress / Via Bahia Notícias

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