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SAÚDE

Atividade física pode ser aliada na fase pós-tratamento do câncer de mama

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A realização de atividades físicas no cotidiano é um dos métodos mais conhecidos e eficazes para manter o corpo saudável. Pensando nisso, pesquisadores norte-americanos realizaram um estudo para mostrar como essa prática saudável pode auxiliar no tratamento do câncer de mama. Considerado como o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, essa doença corresponde a cerca de 28% dos casos novos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ao contrário de que muitos pensam, apesar de raro, o câncer de mama atinge 1% dos homens.

A pesquisa feita pelos especialista serviu para desmistificar o que antes era pensado, pesquisadores acreditavam que praticar exercícios nessas condições era um fator de grande risco, mas hoje chegaram à conclusão de que os benefícios dessas atividades são enormes.

Os cientistas realizaram o estudo com um grupo de mulheres que passaram pelo tratamento e se exercitaram cerca de 90 minutos por semana, durante três ou mais dias. Nesse período, as pacientes apresentaram melhoras significativas: menos fadiga e sofrimento emocional, além de maior capacidade funcional e qualidade de vida.

Alguns especialistas acreditam que a prática de exercícios físicos é uma ótima opção, pois além de proporcionar diversos benefícios à saúde, atua também na prevenção de doenças, inclusive, para a chance da recorrência do câncer. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, são vários os motivos que explicam essa relação, dentre eles, a produção de estrogênio pelo tecido adiposo. Ou seja, quanto mais gordura o corpo possui, mais desse hormônio será produzido. As células cancerígenas utilizam a substância como um combustível, já que ela atua nas células mamárias.

A Doença

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células, que passa a se dividir descontroladamente. Sendo assim, ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Seus sintomas incluem: nódulo, secreção com sangue pelo mamilo e mudanças na forma ou textura do mamilo ou da mama. O tratamento, pode envolver quimioterapia, radioterapia e cirurgia.

A administradora Walquiria [nome fictício] encontrou nas atividades físicas uma maneira de sentir bem com o seu corpo e melhorar a sua autoestima. Ela perdeu os seios em virtude da doença e hoje pratica regularmente atividades aeróbicas, como uma forma de complementar o tratamento. “Conversei com o meu médico e ele indicou a pratica dos exercícios. No início, tinha vergonha de ir à academia, mas com o tempo fui aceitando o meu corpo e estou vencendo esse câncer”, completa.

Esse incentivo à prática de atividades físicas e ingestão de alimentos saudáveis surgem não apenas como iniciativas, mas também como uma forma de potencializar o processo de tratamento. Para o Coordenador de Mastologista do Hospital da Mulher, André Vinícius de Morais Dias, a prática têm papel efetivo no tratamento, porém ela entra apenas como uma maneira de auxiliar. “Não se pode pensar em cura apenas com a prática de exercícios físicos, porém ela deve existir e ser feita de modo regular e, no mínimo a médio prazo, que que no curto prazo não traria resultados”, conclui.

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SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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