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SAÚDE

Janeiro branco: campanha faz alerta para a saúde mental no verão

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A temporada de festas e férias pode ser, para muitas pessoas, um momento de diversão e muita alegria. Mas em contraponto a tudo isso, a opressão pelo corpo perfeito, a necessidade de estar feliz o tempo inteiro, indo para festas em busca de relacionamentos, pode desencadear uma série de problemas psicológicos e fobias.

Lançada em 2014, a campanha Janeiro Branco tem como propósito colocar os temas da Saúde Mental em evidencia na sociedade e promover conhecimento e compreensão sobre temas como depressão, ansiedade e fobias.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5,8% da população brasileira, o que equivale a 12 milhões de pessoas, sofre de depressão. Em relação aos transtornos de ansiedade, o Brasil é o recordista mundial, com 9,3% da população com algum desses problemas.

“Cada dia que passa, torna-se imprescindível cuidar da nossa saúde mental. Somos o tempo todo bombardeados por informações, cobrados por resultado, medo da violência, e tudo isso contribui para um desequilíbrio mental. E os momentos de lazer devem ser de prazer, não de comparação”, avalia o terapeuta corporal tântrico Jorge Mahaprabhu, fundador do Tantramor e defensor da campanha Janeiro Branco.

Atuando na área desde 2012 em parceria com a Comunna Metamorfose, o terapeuta corporal tântrico e renascedor, Jorge Mahaprabhu, dá dicas de como manter o equilíbrio nesta época.

“Pare alguns minutos e olhe para dentro, identifique quais os sentimentos estão evidentes. Respire, medite (nem que seja dois minutos), reserve um tempo para o lazer, procure ajuda profissional quando possível”, sugere o especialista. “Existem diversos tipos de terapias, tenho certeza que vai encontrar algo que sinta-se bem. E a prática de atividade física, com prazer, pode contribuir muito também neste cuidado”.

As dicas, no entanto, não substituem a busca por um profissional qualificado para que seja feito o tratamento correto. Na capital baiana alguns locais oferecem o atendimento psicológico gratuito para quem não tem condições de bancar uma consulta particular. Confira:

Unijorge
Endereço: Avenida Luis Viana, 6775, Paralela
Telefone: (71) 3206-8015

Unifacs
Endereço: Avenida Carderal da Silva, 132, Federação
Telefone: (71) 3271-8119

Unime – Lauro de Freitas
Endereço: Avenida Luis Tarquínio Pontes, 600. Centro, Lauro de Freitas
Telefone: (71) 3378-8310

Universidade Federal da Bahia
Endereço: Estrada de São Lázaro, nº 170, São Lázaro
Telefone: (71) 3235-4589

Faculdade Social da Bahia (FSBA)
Endereço: Rua Senta Pua, nº191, Ondina
Telefone: (71) 4009-293

Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC)
Endereço: Avenida Luis Viana Filho, 8812, Paralela
Telefone: (71) 3281-8073

Faculdade da Cidade do Salvador
Endereço: Avenida Estados Unidos, s/n, Edifício Bradesco, 3º andar
Telefone: 3254-6916 ou 3254-6943

Faculdade Ruy Barbosa
Endereço: Rua Theodomiro Baptista, nº422, Rio Vermelho
Telefone: (71) 3205-1745

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SAÚDE

Fiocruz: internações por gripe e vírus sincicial aumentam no país

O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chama atenção para alta das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causadas principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. O boletim aponta ainda para queda dos casos de covid-19, com alguns estados em estabilidade.

Nas últimas quatro semanas, do total de casos de síndromes respiratórias, 54,9% foram por vírus sincicial e 20,8% por influenza A. Entre as mortes, os dois vírus são os mais presentes. Conforme o boletim, as mortes associadas ao vírus da gripe estão se aproximando das mortes em função da Covid-19, “por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza”.

Desde o início de 2024, foram registrados 2.322 óbitos por síndrome respiratória grave no país.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para a importância da vacinação contra a gripe, em andamento no país, como forma de evitar as formas graves da doença. “A vacina da gripe, como a vacina da covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode resultar numa internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental”, alerta, conforme publicação da Fiocruz.

De acordo com o levantamento, 20 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de aumento de SRAG no longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Agência Brasil

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SAÚDE

Brasil integra rede da OMS para monitoramento de coronavírus

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países

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O Brasil passou a integrar um grupo internacional de monitoramento dos diferentes tipos de coronavírus. A rede de laboratórios, chamada de CoViNet, tem como objetivo identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. 

A CoViNet reúne 36 laboratórios de 21 países e é um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da pandemia de covid-19. O Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

No final de 2023, a OMS decidiu ampliar e consolidar a rede formada durante a pandemia e lançou uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

Segundo o IOC/Fiocruz, os dados gerados pelo CoViNet irão orientar o trabalho dos Grupos Técnicos Consultivos sobre Evolução Viral (TAG-VE) e de Composição de Vacinas (TAG-CO-VAC) da Organização, garantindo que as políticas e ferramentas de saúde global estejam embasadas nas informações científicas mais recentes e precisas.

Metro1

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SAÚDE

Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz

Quadro é decorrente do crescimento de diferentes vírus respiratórios.

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Foto: BBC

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (28) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

Mortalidade

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Agência Brasil

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