conecte-se conosco




BRASIL

MP do Rio vê falhas na investigação de morte envolvendo Queiroz e Adriano da Nóbrega

Publicado

em

Uma reportagem exibida na noite de domingo (12) pelo Fantástico, da TV Globo, mostrou que Ministério Público do Rio de Janeiro encontrou falhas na investigação de uma suposta execução cometida por Fabrício Queiroz e Adriano da Nóbrega em 2003. Os dois trabalhavam juntos como PMs na época e mataram um suspeito de tráfico. Promotores encontraram vários problemas no inquérito, como a falta de perícia nas armas.

O Fantástico teve acesso ao inquérito e aos documentos do MP que apontam as falhas no caso e também conversou com a viúva, que diz acreditar que ele foi executado. Ela contou que Queiroz era um policial muito temido na comunidade. Como já se arrasta por 17 anos, a investigação vai perder a validade em 3 anos. Por isso, o Ministério Público determinou que seja concluída em 90 dias.

‘Rachadinhas’ levaram à retomada do caso

A história só veio à tona agora porque o promotor do MP Claudio Calo teve acesso ao material durante a investigação de Fabrício Queiroz pelo esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Alerj, do qual foi assessor e motorista.

Preso no dia 18 de junho em Atibaia, interior de São Paulo, Queiroz voltou para casa, na Taquara, na última quinta-feira para cumprir prisão domiciliar. Adriano da Nóbrega virou miliciano e foi morto pela polícia na Bahia quando tentava fugir.

Em um despacho, o promotor Calo conta a história do caso, que começou em 2003. Na época, Queiroz era segundo sargento e seu colega de trabalho era o tenente Adriano. Os dois trabalhavam juntos no 18º Batalhão da PM, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.

Em 15 de maio de 2003, Adriano e Queiroz, acompanhados de mais três policiais, fizeram uma incursão na Cidade de Deus, em um endereço de um suposto ponto de venda de drogas. No local, contam que foram recebidos a tiros e revidaram. Anderson foi baleado três vezes e teria chegado morto ao hospital. Ele não tinha passagem pela polícia.

Segundo Queiroz e Adriano, foi apreendida no local uma bolsa com cocaína e uma pistola. Na época, eles prestaram depoimento no batalhão, entregaram os fuzis usados no dia e voltaram a trabalhar normalmente.

O caso foi registrado como auto de resistência, quando a polícia atira em alguém que resiste à abordagem e coloca a vida dos agentes em risco. O comandante do batalhão decidiu arquivar o inquérito na Justiça Militar, mas enviou para a Polícia Civil para ser investigado, porque tinha dúvidas se tinha sido legítima defesa ou homicídio.

A polícia, no entanto, só instaurou o inquérito quase um ano depois do crime, em 7 de março de 2004. Analisando o inquérito, o promotor encontrou vários problemas na investigação. Os fuzis usados por Queiroz e Adriano, de onde partiram as balas que mataram Anderson, nunca foram periciados. As balas também não foram examinadas.

Sem perícia nem depoimentos

O corpo de Anderson foi reconhecido pelo irmão, Alexandre Rosa de Souza, que nunca foi ouvido pelas autoridades. Nem ele nem nenhum parente ou amigo.

Nunca foi feita perícia no local do crime e nem nas mãos do homem morto para comprovar se nelas existiam vestígios de pólvora – um indicativo de que teria disparado uma arma. Dos cinco policiais que teriam participado da incursão, apenas Queiroz e Adriano dispararam as armas. Nenhum deles tinha prestado depoimento até junho deste ano.

No mês passado, o PM Jorge Antonio Gilbert Rivelo prestou depoimento. Disse que não se lembra de nada porque já passou muito tempo. A equipe de reportagem entrou em contato com outro policial da equipe de Queiroz na época, Nairober da Silva Cardoso, agora na reserva, que disse nunca ter ouvido sobre o caso.

13 tentativas de arquivamento

A 32ª DP (Taquara) é a responsável pela investigação. Ao longo dos anos, vários delegados chefiaram a delegacia, mas o inquérito não andou. A polícia chegou a desengavetar a papelada, mas apenas para pedir o arquivamento do caso. No total, foram 13 tentativas de arquivamento. Como tudo aconteceu em 2003, se a morte de Anderson for um homicídio, o crime prescreve em 2023 e ninguém mais poderia ser condenado por ele. As informações são do G1.

Compartilhe
CONTINUE LENDO

BRASIL

Aneel mantém bandeira tarifária verde em maio

Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que no mês de maio a bandeira tarifária permanecerá verde. Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

De acordo com a agência, devido às condições favoráveis de geração de energia, a bandeira tarifária deve permanecer verde até o final do ano. Há 25 meses o país tem adotado a bandeira verde, após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e “aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).

Agência Brasil

Compartilhe
CONTINUE LENDO

BRASIL

Contran dá sinal verde para multar motoristas com exame toxicológico vencido

A fiscalização será rigorosa, principalmente nas rodovias, onde atuam as polícias rodoviárias federais e estaduais.

Compartilhe

Publicado

em

A fiscalização será rigorosa tanto da PRF quanto das rodoviárias estaduais Foto: Divulgação/PRF

Com a publicação da Resolução Nº 1.009, em edição extra na noite da última quinta-feira (25), o Contran regulamentou todas as condições necessárias para que os agentes de trânsito possam autuar, a partir de 1º de maio, os condutores das categorias C, D e E, com exame toxicológico vencido.


Conforme antecipado com exclusividade pelo Estradas.com.br, o Contran regulamentou as penalidades para quem não realizou o exame toxicológico periódico obrigatório. Os condutores das categorias C, D e E, que estão obrigados a realizar o exame toxicológico e estão com o prazo vencido há mais de 30 dias, poderão ser autuados imediatamente.

Além disso, está prevista a chamada “multa de balcão”, de mesmo valor e pontuação, que deverá ser paga na renovação da CNH. A Resolução foi publicada poucos dias depois da Senatran admitir que 3,4 milhões de condutores não cumpriram com o exame periódico. O que representa 30% dos habilitados nestas categorias.

A regulamentação pelo Contran, inclusive com os códigos necessários para as autuações, permitirá que os agentes de trânsito possam autuar a partir de 1º de maio. A fiscalização será rigorosa, principalmente nas rodovias, onde atuam as polícias rodoviárias federais e estaduais.

Na prática, a partir de 1º de maio, os condutores habilitados nas categorias C, D e E, com idade até 70 anos, cujo prazo para a realização do exame toxicológico encerrou em 30 de março, e que forem flagrados dirigindo veículos que não sejam das categorias A e B, serão autuados com multa gravíssima, cujo fator é multiplicado por 5, equivalente, atualmente, a R$1.467,35. Em caso de reincidência, em até 12 meses, está prevista a multa multiplicada por 10 (quase R$3.000). Em ambos os casos, está prevista a suspensão do direito de dirigir, além de sete pontos a cada autuação.

Os condutores das categorias C, D e E, cujo prazo do exame toxicológico vence em 30 de abril, serão autuados a partir de 31 de maio.

Em uma interpretação da qual a lei não prevê, o Contran decidiu não punir condutores que estejam ao volante de veículos das categorias A e B, mas que são habilitados nas categorias C, D e E e que não cumpriram a obrigação de realizar o exame toxicológico periódico exigido a cada 30 meses.

No caso do artigo 165-C, quando o motorista dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico, poderá ser autuado a partir desta sexta-feira (26). O artigo 165-D, que prevê a chamada “multa de balcão”, também estabelece a multa de 5 vezes e sete pontos na carteira, aplicada no momento da renovação pelo órgão emissor.

Leia mais AQUI

Compartilhe
CONTINUE LENDO

BRASIL

Incêndio mata nove pessoas em pousada de Porto Alegre

Fogo começou na madrugada desta sexta-feira (26) e ainda há desaparecidos.

Compartilhe

Publicado

em

Foto: Reprodução

Um incêndio que atingiu uma pousada na região central de Porto Alegre matou nove pessoas na madrugada desta sexta-feira (26). Segundo o Corpo de Bombeiros, há desaparecidos.

A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. O incêndio teria começado no início da madrugada. Ele foi controlado por volta das 5h. No primeiro andar do prédio, foram encontradas duas vítimas. No segundo, cinco. Já no terceiro, outras duas.

Sete pessoas foram resgatadas. Seis delas precisaram de atendimento médico e foram levadas pelos bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para hospitais.

A causa do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros avalia que o fogo se alastrou rapidamente porque os quartos da pousada eram muito próximos. Isso teria feito com que, inclusive, pessoas que estavam no local fossem impedidas de sair.

Os bombeiros divulgaram que o espaço funcionava de forma irregular, não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio.

Conteúdo G1

Compartilhe
CONTINUE LENDO

Mais Lidas