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POLÍTICA

Otto Alencar tem rede social clonada e suspeito tenta aplicar golpes em políticos

Suspeito usou foto e nome de Otto Alencar para pedir dados de municípios baianos a prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e conselheiros tutelares.

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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Otto Alencar, líder do PSD no Senado Federal, teve uma rede social clonada nesta terça-feira (10). O suspeito tentou aplicar golpes em prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e conselheiros tutelares com o nome e a foto do político.

A assessoria do senador divulgou imagens das conversas iniciadas pelo suspeito. Nas mensagens, ele se apresenta e explica que o motivo do contato são as entregas de doações ao município, que não teve o nome especificado nas mensagens. [Veja foto abaixo]

Foto: Assessoria de Comunicação e Imprensa – senador Otto Alencar

O suspeito pede que a pessoa repasse as documentações de uma entidade sem fins lucrativos para que o município possa receber as doações, que seriam cestas básicas e peixes congelados.

Segundo a assessoria do senador, desde 2020 ele tem sido vítima de clonagens em redes sociais. As doações especificadas nas mensagens são inexistentes.

A assessoria de Otto Alencar ainda informou que o número de celular (61) 99843-0299, usado nesta tentativa de golpe, não pertence ao senador e alertou para que os colegas do senado não repassem dados pessoais, informações, contatos, nem depositem nenhum valor, ao serem contados pelo falsário.

Ainda conforme informado pela assessoria, as devidas providências já estão sendo tomadas pela Polícia Legislativa do Senado Federal.

Em 2022, o senador baiano Otto Alencar (PSD) já havia relatado que alguém tentou se por ele para tentar aplicar golpes financeiros por meio de um aplicativo de mensagens e ligações telefônicas.

Conteúdo G1

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POLÍTICA

Vereadores de Salvador sofrem tentativas de golpe com nomes de Wagner e Otto

A tentativa foi aplicada em diversos vereadores de Salvador, sem sucesso.

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Foto: reprodução

O golpe de se passar por um amigo da vitíma pedindo dinheiro já é muito conhecido – então os ladrões resolveram inovar. Agora, ao invés do amigo, quem pede é um dos senadores baianos, Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

A tentativa foi aplicada em diversos vereadores de Salvador, sem sucesso. Sandro Bahiense (PP) e Duda Sanches (União) receberam mensagens de alguém se passando por Otto.

“Boa tarde, Duda. Tudo na paz? como vai a luta?”, inicia o golpista. Ele pede ajuda pra uma doação onde um município não especificado receberia a doação. Para isso, entretanto, é necessário enviar um pix para custos de transporte ou outra desculpa.

Já Leandro Guerrilha (PP) e Orlando Palhinha receberam supostas mensagens de Wagner. A mensagem de Leandro foi diferente dos demais: o golpista pediu a ele número de todos os parlamentares.

“Ele chegou a ligar, eu não atendi, quando vi a mensagem já percebi que era golpe”, conta Leandro.

O vereador ainda tenta puxar assunto e diz que está na área rural de Feira de Santana, onde o sinal seria ruim. Essa já seria a desculpa para caso a ligação caísse ou estivesse com barulhos estranhos impossibilitando o reconhecimento da voz.

“Eu já fui vítima desse golpe. Era na pandemia, ofereceram um caminhão de cesta básica, acreditei e era golpe”, confessa.

Bahia Notícias

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POLÍTICA

Jerônimo estaria aguardando Geraldo Jr. “se mancar” e retirar a candidatura, sugerem aliados

Outro emissário da base aliada confidenciou ao BN que “Jerônimo não quer colocar o ‘não’ a Geraldinho na sua conta pessoal”.

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Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

A notícia da suposta definição do pré-candidato Geraldo Jr. (MDB) como candidato do governo nas eleições para prefeito de Salvador, em 2024, caiu como uma bomba no colo dos caciques da ala petista e dos partidos que compõem a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV).

Informações chegadas ao Bahia Notícias dão conta que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) ainda não tomou nenhuma decisão, ao contrário do que foi ventilado na imprensa nesta segunda-feira (23). Internamente, a notícia é tratada como “fake news” e parte da estratégia do próprio Geraldo Jr. para “forçar a barra e se supervalorizar”. Uma fonte da alta cúpula da base aliada revelou, com exclusividade, ao Bahia Notícias, que “Geraldinho vem de uma linhagem onde ele está acostumado a trabalhar com o modelo de chefe, onde ele acha que as decisões são tomadas de cima para baixo”, afirmou a fonte, referindo-se aos caciques do MDB, Lúcio e Geddel Vieira Lima que, supostamente, estariam avalizando a tática do vice-líder.

Ainda de acordo com o interlocutor, os irmãos Vieira Lima estariam tentando pressionar o governador Jerônimo Rodrigues para que Geraldo Jr. seja escolhido, mas o governador “não é homem de se deixar ser pressionado”, completou.

Outro emissário da base aliada confidenciou ao BN que “Jerônimo não quer colocar o ‘não’ a Geraldinho na sua conta pessoal”. Perguntado se em algum momento ouviu o governador confirmar que a tendência é que Geraldo Jr. não seja escolhido, o interlocutor foi categórico: “Ele nunca disse, claramente, isso. Mas nós já entendemos que ele está esperando Geraldinho se mancar e retirar a candidatura”, cravou.

Uma informação pitoresca descoberta pela reportagem é que nas rodas do PT, Geraldo Jr. é chamado de “pastel de vento”. “Sabe aquele pastel que você vê na vitrine e acha que está cheio de recheio? É Geraldinho. Só que quando você espreme, não sai nada”, criticou o aliado, amenizando que “Geraldinho é uma figura muito simpática, mas que não está alinhado com as ideologias de esquerda e, por isso, não representaria uma candidatura do grupo”.

Uma liderança que dá expediente no Congresso Nacional afirmou ter aprendido com o senador Jaques Wagner requisitos que, na opinião dele, estão faltando ao vice-governador. “Quem ganha eleição é quem junta e não quem afasta. Quem quer liderar tem que conquistar e, no momento, no PT, a revolta é generalizada, as pessoas estão se sentindo desrespeitadas com esse movimento”, revelou.

OPOSIÇÃO COMENTOU

No campo da oposição a notícia de uma possível definição na ala governista não surpreendeu, mas foi bastante comentada. De acordo com previsões de uma liderança de alta patente, “Geddel está chateado [com o PT] e Geraldinho vai de qualquer jeito. Ele está no ostracismo e essa candidatura vai dar um ‘up’ a ele porque, hoje, ele está sozinho”, opinou.

A mesma fonte revelou ao BN ter conversado com figurões da base e questionado até que ponto as especulações têm veracidade. “Eles disseram que Geraldinho foi apenas Geraldinho”, citou, confirmando ter ouvido de pessoas do governo que a informação teria sido “plantada pelo vice-governador na imprensa”. Outro político do campo da oposição ouvido pelo BN confidenciou estar torcendo para que a informação seja verdadeira porque a vantagem do prefeito Bruno Reis, candidato à reeleição, irá aumentar. “Bruno vai nadar de braçada”, projetou.

Bahia Notícias

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POLÍTICA

TSE julga nesta terça ações sobre a conduta de Bolsonaro na eleição de 2022

Processos se referem à campanha eleitoral do ano passado e tratam de supostos abusos de poder político e de atitude proibida a agentes públicos em período eleitoral.

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Foto: Adriano Machado/Reuters

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai analisar, a partir desta terça-feira (10), ações de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-candidato a vice, o general Braga Netto.

Os processos se referem à campanha eleitoral do ano passado e tratam de supostos abusos de poder político e de atitudes proibidas para agentes públicos em período eleitoral.

São três ações contra o ex-presidente e seu então candidato a vice, Braga Netto.

Esse tipo de processo, se considerado procedente pela Corte Eleitoral, pode levar o político à inelegibilidade por oito anos.

Em junho, o TSE já decidiu que Bolsonaro ficará fora da disputa eleitoral até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Portanto, Bolsonaro já está inelegível.

Rito de julgamento

O roteiro do julgamento inclui a exposição de argumentos das partes, do Ministério Público Eleitoral e os votos de cada ministro.

Pelas regras internas do tribunal, é possível um ministro pedir vista dos casos (mais tempo de análise).

Nos votos, os magistrados vão avaliar se as acusações procedem ou não. No primeiro caso, os políticos são condenados e ficam sujeitos à inelegibilidade; no segundo caso, os processos são arquivados.

Cabe recurso dentro do próprio TSE tanto se houver condenação quanto se houver arquivamento dos processos. É possível ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso as partes entendam que houve violação da Constituição.

Processos contra Bolsonaro e Braga Netto

Além do dia 10, o TSE reservou o dia 17 também para a análise dos processos, caso não seja possível concluir em uma sessão.

As três ações serão julgadas em conjunto. Os casos tratam de supostas irregularidades no uso de sedes do governo federal para atos de campanha eleitoral.

As ações foram apresentadas pelo PDT e pela coligação que apoiou a eleição do presidente Lula. Os políticos do PL foram acusados de abuso de poder político, desvio de finalidade e conduta proibida a agentes públicos nas eleições.

Foram questionados os seguintes eventos:

  • coletivas de imprensa realizadas no Palácio da Alvorada, em que governadores declararam apoio eleitoral ao então presidente da República;
  • transmissões ao vivo nas redes sociais (lives) com conteúdo eleitoral nos palácios do Planalto e da Alvorada.

Posição do Ministério Público

O Ministério Público Eleitoral defendeu a rejeição dos pedidos.

O parecer é assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco. Para o MP Eleitoral, não há elementos que apontem que os eventos tiveram “impacto substancial” sobre a legitimidade das eleições, que é um requisito para concluir pela condenação.

“Não há nos autos elementos que permitam, com mínima segurança, afiançar que terem sido essas manifestações de abono produzidas em prédios públicos fator de impacto substancial sobre a legitimidade das eleições. A indispensável comprovação de um desvio de finalidade qualificado pela consequência da quebra da legitimidade do pleito diante ainda de um concreto comprometimento do equilíbrio entre os competidores eleitorais não se mostra satisfeita”, afirmou.

“Assim, a discussão em si sobre a possibilidade de realização de lives no palácio perde interesse, ante a falta de evidência da repercussão danosa do fato sobre a legitimidade do processo eleitoral, elemento que o conceito de abuso do poder político supõe para fins de inflição da pena de inelegibilidade”, completou.

As defesas dos políticos do PL pedem a rejeição da ação por considerar que não houve irregularidades. Os autores da ação reiteraram os pedidos de condenação.

Conteúdo G1

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